O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (17) que os municípios que integram o Departamento Regional de Saúde (DRS) de Piracicaba, entre eles São Pedro, regrediram para a fase 1 – vermelha – do Plano São Paulo de retomada gradual da economia. Com a medida, os 26 municípios que integram o DRS precisam fechar as atividades não essenciais a partir de segunda-feira.
Na terça-feira, dia 14, o governo já havia feito um alerta sobre o aumento de internações em UTIs por casos de coronavírus na região de Piracicaba. Também neste dia foi anunciada a prioridade na disponibilidade de leitos na capital para cidades da região, além da criação de 12 novos leitos no Hospital Regional de Piracicaba.
A região estava na fase laranja desde o último dia 10. Piracicaba, por decisão da Prefeitura, decidiu manter as medidas determinadas para a fase vermelha, que permitem apenas a abertura das atividades consideradas essenciais.
Em São Pedro, foram registrados até o dia 16 de julho, 168 casos confirmados de Covid-19, 6 óbitos, 4 hospitalizados e 129 recuperados.
As outras 25 cidades que integram a DRS de Piracicaba são Águas de São Pedro, Analândia, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Corumbataí, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Ipeúna, Iracemápolis, Itirapina, Leme, Limeira, Mombuca, Piracicaba, Pirassununga, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Santa Cruz da Conceição, Santa Gertrudes e Santa Maria da Serra.
No Estado,além da região de Piracicaba estão na fase vermelha as regiões de Araçatuba, Franca, Ribeirão Preto e Campinas. A classificação vale pelo menos até o dia 24 de julho, quando nova classificação está prevista.
O Estado leva em conta dados a taxa de ocupação de leitos UTI para Covid-19, quantidade de leitos UTI para pacientes com a doença por cada 100 mil habitantes, os números de casos e mortes e o índice de contaminação.
COMÉRCIO NÃO ESSENCIAL SUSPENSO – Com a nova classificação da região, ficam suspensos todos os serviços e atividades privadas não essenciais, como comércio em geral, restaurantes, academias, shopping center, cinema, teatro, corretagem de imóveis para vendas e locação.
Só podem funcionar neste período mercados, açougues, quitandas, farmácias, distribuidoras de água e gás, padarias e postos de combustíveis, assim como serviços médicos e jurídicos, também considerados essenciais.
As medidas estão previstas no decreto estadual 64.881, que decreta a quarentena no Estado. O descumprimento das determinações previstas pode render multa, além da interdição total ou parcial da atividade e cassação de alvará de localização e funcionamento.