Minha Casa Minha Vida: mais empregos e moradias

Barjas Negri

Desde o início da crise econômica de 2015, a indústria da construção civil em Piracicaba reduziu muito o seu ritmo, perdendo empregos e disponibilizando menos moradias para a população.
Ao assumirmos, mais uma vez, o cargo de prefeito em 2017 procuramos articular com empresas de engenharia da cidade e de outras cidades uma forma de estimular novas construções habitacionais, mediante melhoria nos procedimentos administrativos da Emdhap, da Secretaria de Obras e do Semae, de tal forma a encurtar análises e aprovações em conformidade com a legislação vigente.
A dinâmica do programa federal Minha Casa Minha Vida ( MCMV), financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF), que conta com expressivos subsídios federais foram os que receberam mais atenção e acompanhamento, pois foram destinados às famílias de baixa renda, principalmente nas faixas um e meio e dois. De imediato, foi feito um árduo trabalho para retomar e concluir o núcleo habitacional Vida Nova, na região do Grand Park, entregando em dezembro de 2018 um total de 1.200 apartamentos na faixa 1.
Na outra frente foram retomadas obras paralisadas e iniciadas outras, uma vez que o prazo de maturação de um empreendimento habitacional é de dois a três anos. Tanto a Associação das Empresas de Construção Civil de Piracicaba e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Piracicaba tiveram um papel importante nesse debate e no auxílio para agilizar procedimentos burocráticos, uma vez que no longo período de construção das unidades habitacionais há forte estímulo na produção de materiais de construção civil e, sobretudo na contratação de trabalhadores como pedreiros, serventes, auxiliares, pintores, eletricistas, encanadores, azulejista entre outros.
Alguns resultados merecem ser destacados como a conclusão de onze núcleos habitacionais em diversos bairros da cidade como Vila Sônia, Novo Horizonte, Parque Piracicaba, Pauliceia, Campestre, Itapuã, Glebas Califórnia, Bongue, Ondas, Dois Córregos entre outros. Foram entregues 4.313 unidades habitacionais, que auxiliaram as famílias a não mais pagar aluguel e ao mesmo tempo esses núcleos habitacionais utilizaram de forma adequada os vazios urbanos conforme diretrizes do Plano Diretor da Cidade.
Por outro lado, estão em construção outros 8 núcleos habitacionais, produzindo 2811 moradias nos bairros Vale do Sol, Parque Piracicaba, Glebas Califórnia, Jupiá, Dois Córregos, Campestre, Novo Horizonte, Vila Sônia, Morumbi, Cecap entre outros. Essas construções geraram e estão mantendo centenas de empregos na construção civil, tão necessários num período de pandemia como o coronavírus.
Nosso esforço não para por aqui, uma vez que os órgãos técnicos da Prefeitura estão analisando tecnicamente diversos outros empreendimentos habitacionais a serem financiados pela CEF com prioridade de atendimento do MCMV, tudo para gerar mais empregos, mais moradias e ocupar de forma planejada os espaços vazios da área urbana da cidade, que está congelada há quatro anos.
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Barjas Negri, prefeito de Piracicaba

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