Acolhimento fraterno no Dia de Finados

Paiva Netto

Por ocasião do Dia de Finados, 2/11, em Brasília (DF), no Templo da Boa Vontade, o Templo do Ecumenismo dos Corações, milhares de pessoas aproveitam para homenagear seus entes queridos que retornaram ao Mundo Espiritual. O ambiente de Paz do TBV, durante as 24 horas do dia, é propício à prece, à manifestação dos sentimentos elevados em prol daqueles que deixaram saudades.

A morte da “morte”

Achei oportuno buscar um comentário que publiquei em Somos todos Profetas (1991).

Chamo a atenção dos que me acompanham no estudo das Profecias para a análise criteriosa dos versículos, transcritos a seguir, do Apocalipse de Jesus e do Seu Santo Evangelho, segundo João, em que vemos o inacreditável ser firmemente anunciado: a morte da “morte”. Não é o desaparecimento dela como desejam alguns, até bem-intencionados, que pensam eternizar a vida material na conservação do corpo perecível, congelado, como ambiciona a criônica. Nem mesmo como ainda é o entendimento de respeitáveis Irmãos que se comprazem gravitando em torno de teorias materialistas de concepção e fim do corpo perecível. Para alguns, o término da existência física decreta a cessação de tudo, esquecidos de que o Espírito antecede o soma e prossegue vivo depois que este se desfaz. Mas a morte da “morte”, “o último inimigo a ser vencido”, na visão inspirada do Apóstolo dos Gentios (Primeira Epístola aos Coríntios, 15:26), está sentenciada no Apocalipse e no Evangelho, levando todos a compreensão de que a existência das criaturas de Deus é eterna e que “não há morte em nenhum ponto do Universo”, como ensinava Zarur. Quanto mais espiritualmente nos esclarecemos, mais a derrotamos.

Morrerá a “morte” que sustentava o reino infeliz da ignorância espiritual em toda a Terra.

Agora, os seres humanos começam a saber por que vivem, morrem, reencarnam e que os mortos não morrem! Daí a já mencionada Revolução Mundial dos Espíritos de Luz em marcha, anunciada, em 1953, por Alziro Zarur. E tenho afirmado que não é possível concretizá-la escondendo os Espíritos. Eis o objetivo de colocar a disposição deles os potentes microfones da Super Rede Boa Vontade de Rádio e da Boa Vontade TV; os espaços nas nossas publicações e nos nossos portais na internet; enfim, para sempre trazerem os seus fraterníssimos recados.

Mas vamos a alguns versículos bíblicos que levam a “morte” a óbito.

O Juízo de Deus (Apocalipse, 20:13 e 14) – 13 E o mar deu os mortos que estavam nele. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. 14 Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago do fogo. E esta é a segunda morte, o lago do fogo.

Novo Céu, Nova Terra e Nova Jerusalém (Apocalipse, 21:4, 5 e 6) – 4 E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima, não haverá mais morte, não haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. 5 Então Aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. 6 Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu a quem tem sede darei de graça a beber da Fonte da Água da Vida Eterna.

A ressurreição de Lázaro (Evangelho, segundo João, 11:25 a 27) – 25 Disse Jesus [a Marta, irmã de Lázaro, que Ele, pouco depois, tiraria da morte]: Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá;

26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá eternamente. Crês nisto?

27 Sim, Senhor, respondeu ela, creio que Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo, que havia de vir ao mundo.

A morte é um boato – Tantas vezes tenho-lhes recordado que o grande equívoco da humanidade é pensar que a morte acaba com tudo. Pelo contrário, como afirma São Francisco de Assis (1182-1226), Patrono da Legião da Boa Vontade, na sua famosa prece, “é morrendo que nascemos para a Vida Eterna”.

Diante disso, o suicídio é um tremendo erro. Aquele que tira a própria vida se descobre mais vivo do que nunca do Outro Lado da existência e com muito mais problemas do que antes, porque o seu Espírito não morre, e ele assim continua vivo, bem vivo!

 

 

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José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

 

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