Educação – Bebel denuncia que governo Tarcísio demonstra incompetência tecnológica

Bebel diz que a excessiva digitalização do processo ensino-aprendizagem nas escolas estaduais contraria recomendações da Unesco, de especialistas e a tendência mundial. Crédito: Divulgação

A Professora Bebel orientou os professores a printarem as telas com suas tentativas de acesso e procurar o jurídico da Apeoesp nas subsedes

 

Para a segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), o governo Tarcísio de Freitas tem demonstrado incompetência tecnológica e manipulação das plataformas digitais na educação paulista. Como prova disso, a entidade denuncia que recebeu reclamações de professores da rede estadual de ensino que não conseguiram aplicar as provas do Provão Paulista nesta última quarta (30), e não conseguem acesso ao Centro de Mídias da Educação do Estado de São Paulo (CMSP) para garantir a realização de suas aulas online.

Como a presença do professor, para efeitos de registro e pagamento, será computada pelo CMSP, a Apeoesp questionou a Secretaria Estadual da Educação para que nenhum professor seja prejudicado pelo problema gerado pela própria Secretaria. Em resposta, de acordo com a segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT), a Secretaria Estadual da Educação informou que “os professores que não conseguem aplicar a aula no CMSP podem dar aula remota, usar pesquisas e trabalhos e o estudante entrega. Disse ainda que os professores têm oito dias para marcar a presença dos estudantes e entrega dos trabalhos”, informa.

Diante desta situação, Bebel orientou os professores a printarem as telas com suas tentativas de acesso e procurar o departamento jurídico da Apeoesp nas subsedes para as medidas cabíveis. “Devem também comunicar suas unidades escolares por escrito sobre o ocorrido”, orientou.

Bebel também diz que para além das denúncias que a Apeoesp feito quanto à chamada “plataformização” dos procedimentos e do processo educativo na rede estadual de ensino – atacando as prerrogativas profissionais dos professores e comprometendo a aprendizagem dos estudantes – “constatamos também a incompetência tecnológica do governo Tarcísio de Freitas e do seu secretário estadual da Educação, Renato Feder, e o uso oportunista das plataformas digitais, que apresentam muitas falhas quando se trata de atender direitos de professores e estudantes. Estamos em luta contra a excessiva digitalização do processo ensino-aprendizagem nas escolas estaduais – que contraria recomendações da Unesco, de especialistas e a tendência mundial – e contra a opressão das plataformas digitais manipuladas pela Secretaria Estadual da Educação”, completa.

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