Ato – Apeoesp marca manifestação contra privatização de escolas estaduais

Na Assembleia Legislativa, a deputada Professora Bebel tem uma história de lutas e ações em defesa da escola pública no Estado de São Paulo. Crédito: Divulgação

“Educação e escolas públicas não são mercadorias, para serem leiloadas ou vendidas. Assim, estaremos presentes em peso para lutarmos contra esse ataque”, afirma Bebel

 

A direção da Apeoesp marcou para o próximo dia 29 de outubro manifestação contra a privatização de escolas estaduais. Nesta data, de acordo com a segunda presidenta da entidade, a deputada estadual Professora Bebel (PT) está marcado o primeiro leilão para privatização de escolas estaduais pelo governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

O leilão do chamado Lote Oeste será realizado pelo governo Tarcísio de Freitas na Bovespa.  “Educação e escolas públicas não são mercadorias, para serem leiloadas ou vendidas. Assim, estaremos presentes em peso para lutarmos contra esse ataque. Será feita uma convocação específica, com horário e local”, avisa a deputada Professora Bebel.

O governo de São Paulo autorizou a licitação para a privatização da gestão de 33 escolas estaduais, que serão entregues à iniciativa privada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). A concessão terá a duração de 25 anos. O modelo de PPP prevê que as empresas sejam responsáveis pela construção, conservação, gestão e vigilância das escolas. O governo argumenta esperar que as concessionárias consigam lucro com a economia gerada na manutenção e conservação da infraestrutura escolar.

O governo também prevê a abertura de mais de 35 mil matrículas para alunos dos ensinos fundamental e médio nas novas escolas a serem privatizadas. A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) será a responsável por fiscalizar o serviço.

Em mais um ataque à educação, o governador Tarcísio de Freitas e o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, divulgaram também lista com 25 escolas da capital a serem municipalizadas. “Não aceitamos o desmonte da rede estadual de ensino. Esse é o resultado de termos um governador ultra-neoliberal à frente de São Paulo, o Estado com a maior arrecadação e que trata a educação como se fosse mercadoria”, completa a Professora Bebel.

 

Vanderlei Zampaulo – MTb-20.124

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima