Caldeirão Político

HORÁRIO — I

O horário eleitoral gratuito e as inserções de propaganda durante a programação de emissoras de rádio e TV para o 2º turno voltaram a ser exibidos ontem (11). A veiculação será até 25 de outubro, antevéspera da votação, com 20 minutos diários em rede para as candidatas e os candidatos ao cargo de prefeito (divididos em dois blocos de 10 minutos).

 

HORÁRIO — II

Além disso, serão destinados 25 minutos em inserções diárias de 30 e 60 segundos, de segunda a domingo, entre 5h e meia-noite. Na imprensa, cada candidato poderá publicar anúncios de até 1/8 de página para os jornais de formato padrão e de até 1/4 de página para os tabloides. Nosso comercial, aqui, está à disposição de ambos.

 

AFASTAMENTO

Ronaldo Almeida, Secretário-Geral do PT de Piracicaba, pediu afastando por seis meses da direção da legenda. Almeida teve que amputar o dedinho do pé esquerdo por conta de uma osteomelite (infecção que dá no osso) e, por isso, terá que fica longe das lides nesse período.

 

SEGUNDO TURNO

Ronaldo Almeida defende que o Partido dos Trabalhadores (PT) discuta, faça um apoio crítico no segundo turno, pois “não podemos ficar neutros e nem deixar a cidade nas mãos de bolsonaristas”, nem porque, na opinião dele, “os piracicabanos não merecem isso”.

 

OAB

Falando em eleições, a Ordem dos Advogados do Brasil — 8ª Subseção local — já está movimento para novembro. É que eleito o novo presidente e o sempre brilhante causídico Fábio Ferreira de Moura está com o registro de sua chapa em andamento, como presidente. Aliás, o órgão OAB — tripé que sustenta o Poder Judiciário — é destacado na defesa da democracia.

 

JUÉLIO

Os nomes da família Ferreira de Moura destacam-se na promoção do Direito e da Justiça. E vem do sempre lembrado com respeito e carinho Dr. Juélio Ferreira de Moura, que, ao lado da esposa, Dra. Ana Maria Domingues Ferreira, construiu história de um legado admirável na Comarca local e também em outras do Estado de São Paulo. Doutor Juélio foi professor de Ética no Curso de Jornalismo da Unimep, durante décadas.

 

CÂMARA — I

Com os vereadores reeleitos e eleitos, os líderes dos partidos já estão conversando sobre a presidência da Câmara Municipal, na rua Alferes José Caetano. Aliás, cargo ocupado no século passado por Prudente José de Moraes Barros, depois governador da Província de São Paulo e primeiro presidente civil da República.

 

CÂMARA — II

É mais certo que o grupo liderado pelo deputado estadual Alex Madureira (PL) seja o mais rápido para definir o nome do futuro presidente da Casa, hoje ocupado pelo vereador Wagnão, reeleito, e é do partido de Helinho Zanatta (PSD). Só que haverá, sem dúvida, uma compensação nesse apoio que o parlamentar do PL dá ao candidato de Gilberto Kassab (PSD) na cidade. Afinal, são oito edis.

 

TREVISAN

O vereador Laércio Trevisan Junior (PL) está na história política de Piracicaba, reeleito várias vezes, e não só por isso. É que ele, além de líder histórico do Partido Liberal (PL) na cidade, é — sem contestação — a síntese da oposição ao ex-prefeito, ex-ministro da Saúde e ex-secretário de Estado Barjas Negri, hoje disputando o segundo turno pelo PSDB. Trevisan bateu o que pode e, pelo jeito, vai continuar batendo em Negri.

 

RESSENTIMENTO? — I

Há militantes da esquerda piracicabana que lembram daquele ditado “cria corvos e te arrancarão os olhos” ao analisar a situação do candidato Barjas Negri, ex-prefeito de Piracicaba. É que o PSDB de Barjas embarcou em pautas bolsonaristas, como aconteceu com João Doria, o famoso ‘BolsoDoria’, e sem contar que havia, entre os tucanos, expectativa que o bolsonarismo pudesse “acabar com o PT”, que, até então, era o inimigo histórico do tucanato.

 

RESSENTIMENTO? — II

Acontece que, na atual conjuntura, os tucanos na cidade se vêm isolados na disputa do 2o turno das eleições municipais, apoiados somente na popularidade do ex-prefeito. Embora o eleitor de esquerda possa dar um voto crítico a Barjas – que mesmo assim não seria suficiente na disputa com candidatos bolsonaristas –, há muitos que preferem a neutralidade. Afinal, a política, como qualquer atividade humana, também é feita de ressentimentos, uns maiores, outros menores.

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