Em ato de protesto, os servidores da Escola Juliana Dedini Ometto, do bairro Santa Fé, estavam vestidos de branco repudiando o ato ocorrido no dia 2, quando os trabalhadores desta escola foram alvos de agressão injustificável por pessoas que adentraram a comunidade local.
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região foi chamada pelos servidores para participar do protesto. Segundo uma servidora, uma pessoa não autorizada foi retirar uma criança da escola, mas foi abordada pela professora pois não podia liberá-la sem autorização da mãe e mesmo assim a pessoa retirou a criança. Porém, no carro da família, havia uma tia que tinha autorização. Ao conversar com a pessoa autorizada, a professora e a diretora foram agredidas.
“Chamamos o Sindicato para pedir apoio, precisamos ter melhores condições de trabalho, segurança para trabalhar em paz e respeito ao servidor, ao ser humano, ao educador”, lamentou a professora.
Segundo a diretora da entidade, Samantha Maniero, conforme ocorre em todas as escolas municipais há protocolo que deve ser cumprido para segurança das crianças. Os alunos só podem ser retirados da escola mediante a autorização dos pais. “Cada aluno tem os contatos autorizados pelos pais, caso o responsável não possa comparecer, a criança só poderá ser retirada mediante a autorização. Esta norma tem que ser respeitada, para a segurança de todos”, disse Samantha.
A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Piracicaba e Região esteve em frente à escola para manifestar seu apoio a diretora e aos servidores que sofreram as agressões. Estavam presentes, o presidente da entidade, José Valdir Sgrigneiro, e os diretores, William DeLima, Renata Perazoli, Samantha Maniero e o funcionário, Marcos Vieira.
“Publicamos uma carta de apoio aos servidores municipais da Escola Juliana Dedini Ometto e estamos neste ato de protesto, prestamos nossa solidariedade aos servidores atingidos, reafirmando que não estão sozinhos nessa luta. Continuaremos vigilantes e ativos na proteção de seus direitos, lutando pela segurança e dignidade de todos os profissionais da educação”, ressaltou o presidente, José Valdir Sgrigneiro.