Sônia Camille Peres Graciano
Todos nós alguma vez já sentimos aquela vontade de um docinho não é? Até mesmo depois de refeições, mais por que? Por que está vontade e sede por açúcar habita em nosso organismo muita das vezes sem explicação alguma?
A vontade súbita de consumir doces sem motivo aparente pode estar relacionada a diversos fatores, tanto físicos quanto emocionais. Algumas das razões pelas quais sentimos vontade de doces “do nada” incluem:
Necessidade de energia rápida.
O corpo muitas vezes associa o consumo de açúcar a uma fonte rápida de energia, o que pode levar a desejos por doces quando nos sentimos cansados ou com falta de energia.
Dopamina e serotonina.
O consumo de alimentos açucarados pode desencadear a liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina, que estão associados ao prazer e bem-estar, fazendo com que busquemos essa gratificação instantânea.
Estresse ou emoções negativas.
Em momentos de estresse, ansiedade ou tristeza, muitas pessoas recorrem aos doces como uma forma de conforto emocional, pois o açúcar pode acionar áreas do cérebro ligadas ao prazer e alívio temporário do desconforto emocional.
Hábitos e condicionamento.
O consumo frequente de doces pode criar um hábito alimentar em que o corpo passa a associar determinados momentos do dia ou situações específicas com a ingestão de açúcar, levando a desejos automáticos.
Desequilíbrios nutricionais.
Carências nutricionais, como deficiência de certos nutrientes (como magnésio) ou dietas desequilibradas, podem levar o corpo a buscar alimentos ricos em açúcar para suprir essas necessidades.
É importante estar atento às nossas escolhas alimentares e buscar um equilíbrio saudável na dieta, optando por fontes naturais de açúcar, como frutas, e controlando o consumo de doces processados para manter a saúde e o bem-estar geral, mais não a nenhum problema de consumir aquele docinho depois de alguma refeição, ou até quando der vontade; afinal, o que acarreta o mal estar da saúde é o excesso, tudo controlado gera equilíbrio.
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Sônia Camille Peres Graciano, 16 anos, cursando o primeiro ano do Ensino Médio