Segurança dos alimentos por aplicativoe

José Antonio Fernandes Paiva

 

Nossa rotina estressante e sem tempo para tantas tarefas cotidianas, foi sendo facilitada com a criação de aplicativos e outras ferramentas que tornam o dia a dia menos desgastante. Um exemplo são as compras pela internet, o teletrabalho e, os aplicativos diversos que entregam tantos artigos em nossas casos ou trabalho, incluindo alimentos de todos os gêneros.

Mas, toda comodidade apresenta riscos, solicitar refeição por aplicativos em Piracicaba, por exemplo, já foi mais arriscado, mas o cenário  desde a promulgação da lei nº 6.872, de 15 de setembro de 2010, está mais seguro, já que ela trata da obrigatoriedade de instalação de selo de garantia ou lacre destrutível nas embalagens de alimentos para pronta entrega na cidade.

As pizzarias, restaurantes e demais empresas que fazem entrega de alimentos para o consumo imediato, são obrigadas a usarem selo de garantia ou lacre destrutível nas embalagens dos produtos comercializados.

O selo e o lacre devem ser aqueles que não podem ser removidos ou violados e devem conter a seguinte informação, ‘se o lacre estiver violado, o produto deverá ser devolvido’. Os infratores serão multados em R$ 500, que dobra em caso de reincidência, acrescidos dos devidos reajustes.

Minha intenção ao criar esta lei foi garantir a segurança, a qualidade e a higiene dos alimentos, quesitos fundamentais para preservar a saúde – afinal, é essencial que os alimentos cheguem em nossos lares bem embalados e com os lacres preservados. E, temos que considerar que as compras de alimentos por aplicativos movimentam um filão da economia e gera empregos diretos e indiretos.

Um estudo feito pela Hubster, empresa que unifica e gerencia aplicativos de entrega em uma única plataforma, aponta que os pedidos por delivery cresceram em torno de 160% nos últimos dois anos. São cerca de 75 milhões de pedidos por mês, daí a importância de estar atento à competitividade no mercado: qualidade, sabor e preços atrativos podem fazer a diferença diante da concorrência.

Outro levantamento sobre as preferências foi realizado por uma das maiores empresas de entrega de refeições por aplicativos. Segundo dados da empresa, os alimentos e bebidas mais vendidos no Brasil foram: hambúrguer, refrigerantes, sanduíches wraps, pratos com carne, pratos com frango, marmitas, açaí, pizza, massa e sobremesa. E, entre os doces mais pedidos pelo aplicativo, estão os bolos e tortas, sorvetes, milk-shakes, açaís e mousses.

Também houve crescimento, segundo o aplicativo, nos pedidos por alimentação saudável e pela comida japonesa. O tradicional prato feito, incluindo a marmita, também ficou entre os que foram bastante vendidos.

Os dados são claros, não há como deixar de utilizar as ferramentas que a vida moderna nos oferece, mas precisamos ter instrumentos legais que permitam a seriedade na oferta de todos os serviços, incluindo aqueles que utilizamos para nós, nossa família e que garantem o bem-estar de todos, sobretudo, alimentos em suas diferentes versões, para usufruirmos dos alimentos com segurança e higiene e de acordo com os critérios de saúde e bem-estar em itens alimentícios.

 

José Antonio Fernandes Paiva (PT), pré-candidato a vereador em Piracicaba, presidente licenciado do SindBan

 

 

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