Douglas S. Nogueira
São Paulo, uma cidade enorme, sem limites. Ruas repletas de pessoas, automóveis e poluição descontrolada.
Existe, porém no contorno central dessa megalópole, um presente da natureza, que por desacerto do destino, desabrochou em território errado, ingrato aos bens naturais. Trata-se do famoso e escuro Tietê. Um rio extenso em seu percurso pela marginal, cuja imagem ao vivo, internet ou pela TV, é passiva de tristeza e muita reflexão.
Já estive diversas vezes na capital, mas toda vez que por lá passei, deixei um considerável sentimento de tristeza em relação a nós, o homem. Sim, pois nossas atitudes são as maiores causadoras de tal desastre do ambiente. Lixo, esgoto mal desviado e uma grande falta de consciência, tudo lançado às águas do maltratado rio. Entretanto, não se sabe qual a razão dessa ingratidão.
Para a sorte da natureza, criadora do mesmo, o Tietê termina sua linda caminhada, bem distante dos maus tratos, em meio ao interior do Estado. Porque se assim não fosse, estaria esse injustiçado rio, condenado a curta vida, pelo fato de seu maior usuário, nomeado São Paulo, o levar ao triste término.
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