Reunião Ordinária – Câmara cobra balanço sobre arrastões contra a dengue

A epidemia de dengue no Brasil e a situação de emergência no Estado de São Paulo por causa da doença marcaram os debates da 10ª Reunião Ordinária de 2024 da Câmara Municipal de Piracicaba, nesta quinta-feira (7). As discussões foram motivadas pelo requerimento nº 276/2024, de autoria do vereador André Bandeira (PSDB), aprovado em regime de urgência. No documento, o parlamentar pede informações ao Poder Executivo sobre os arrastões de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

O vereador salienta as ações executadas pelos agentes de combate ao mosquito nos arrastões, com visitas aos imóveis, retirada de criadouros, aplicação de larvicida, com tentativas de visitas a imóveis fechados, em obras, entradas forçadas, notificações e multas. Ele questiona, no requerimento, quantos arrastões foram realizados desde 2021, se existem relatórios dessas ações e quantas toneladas de bens inservíveis foram coletadas.

Ao declarar voto, o vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o Cássio Fala Pira, lembrou que os casos têm aumentado muito na cidade e criticou a falta de ações da Prefeitura, especialmente em relação a casos de imóveis que possuem pessoas acumuladoras. O líder do governo, vereador Josef Borges (Solidariedade), disse que a Secretaria de Saúde intensificou o trabalho de combate à dengue desde janeiro e citou os bairros que receberam as operações. Ele ainda lembrou que muitas pessoas não autorizam a entrada dos agentes e divulgou os telefones para denúncias de locais com criadouros.

O presidente da Casa, vereador Wagner de Oliveira (Cidadania), o Wagnão, colocou que o problema ocorre em nível nacional e fez um clamor ao Poder Executivo para ampliar a fiscalização aos imóveis fechados, com a utilização de drones, por exemplo. O vereador Paulo Camolesi (PDT) também justificou voto e comentou sobre um projeto de reciclagem de pneus, que considera importante para a eliminação de criadouros. Já o vereador Gustavo Pompeo (Avante) citou os números de casos da doença no País e salientou as ações de formação continuada dos agentes pelo núcleo da Secretaria de Saúde.

O vereador Laércio Trevisan Jr. (PL) cobrou o trabalho de nebulização. Pedro Kawai (PSDB) disse que as pessoas estão percebendo a sujeira nas ruas. “O Estado de São Paulo decretou estado de emergência e Piracicaba continua em banho-maria, como se nada estivesse acontecendo”, afirmou. Já a vereadora Rai de Almeida (PT), ao declarar voto, cobrou a responsabilidade do Poder Executivo em promover as ações preventivas.

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