É comum contarmos objetos, pessoas e outras coisas quando estamos ociosos aguardando numa fila, ou na sala de espera do médico. Contamos o número de pessoas ou livros na estante. Mas a qualquer momento interrompemos a contagem sem aflição. No TOC isso não ocorre sem incômodos. Há sempre um pensamento fantasioso, mágico que leva a pessoa a crer que se não fizer tais contagens no número pré-determinado, alguma tragédia ocorrerá. A contagem funciona como defesa a essas tragédias, e se no meio dela houver alguma confusão há a necessidade de recomeçar tudo do zero.
Esses rituais têm de ser seguidos rigorosamente para que a aflição seja dissipada da mente do sujeito, muitas vezes tomando um tempo enorme e provocando atrasos em compromissos assumidos, ao sair de casa ou do trabalho, basicamente.
É muito comum a contagem de janelas dos edifícios, repetir um número exato de rezas antes de deitar, lavar cada lado do corpo ou escovar os dentes três vezes, somar os números nas placas dos carros (podendo até tirar o noves fora), ler ou reler o mesmo parágrafo, por e tirar uma peça de roupa, ascender e apagar a luz, sentar e levantar da cadeira, etc.
Isso nos dá uma noção de quanto o portador de TOC é prisioneiro desses rituais que os alivia.
Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial
Os Estados Unidos, com aproximadamente 5% da população mundial, emitem 22% de todo CO2 lançado na atmosfera do planeta e consomem 25% da energia mundial. A Índia, com16% da população mundial, emite 3% de CO2 e consome 3% da energia mundial.
Meu marido, mesmo longe, manteve contato por dois anos e meio com as filhas (6 e 10 anos): passeios, mesadas, visitas, viagem à Disney, etc. Com má alimentação e queixas escolares por relaxo da mãe ele pediu a guarda delas. Depois disso não ligaram mais. A mais velha fala mal do pai quando estou perto. Diz que está no céu sem ele, que ele é tirano, etc. Ele não sabe o que faz! Pede a guarda? Deixa de visitar tanto? Corta a mesada? Conversa?
Chama-me a atenção sua preocupação com o que seria uma preocupação de seu marido. Em seu relato deixa escapar uma possibilidade: talvez esteja rivalizando-se com a ex-mulher dele, e as meninas se tornam uma arma para isso. Veja que você menciona o relaxo da mãe como o motivo de se pedir a guarda das meninas.
Outra coisa importante: é natural esse confronto das duas crianças com você. Não se pode esquecer que no lugar da mãe está você agora, e o ciúme é inevitável. Cabe-lhe suportar o ódio que elas lhe depositam ao ‘falar mal’ do pai, não tanto por representar um sentimento para com ele, mas para atingir-lhe como conseguem. A solução desse problema é de exclusiva competência de seu marido resolvê-lo.
Parece estar claro que sua queixa não se refere aos problemas apresentados em primeiro plano, mas em sua dificuldade em ocupar o lugar da mãe delas sem culpas nem constrangimentos. Não fosse assim, a questão não existiria.
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