TOC (VI) – Pensamentos Impróprios – 1

Os chamados ‘pensamentos impróprios’ aparecem no TOC com conteúdo agressivo, violento, sexual, religioso (blasfemando). Eventualmente todos nós temos tais pensamentos, mas eles aparecem no TOC invadindo a mente da pessoa elevando sua angústia ao insuportável com ideias catastróficas. Quando esses pensamentos nos ocorrem, logo percebemos que “estamos pensando besteira”. No TOC, ao contrário, ele desencadeia uma série de ideias irracionais que disparam mecanismos de verificação ou evitação de dada situação de tanto que o sujeito se sente perseguido por eles. De certa forma, o esforço para afastá-los indica sua força. Quanto mais tentam se livrar deles, mais intensos se tornam.

Os pensamentos mais comuns de conteúdo agressivo são:

  • Atirar o bebê pela janela;
  • Intoxicar o filho com veneno ou gás;
  • Empurrar pessoa idosa ou criança escada abaixo;
  • Dar um soco numa pessoa ao cumprimentá-la;
  • Atirar o carro no pedestre ou atropelar pessoa idosa.

Portadores de TOC com esses pensamentos vivem perseguidos pelo medo de que um dia sua fantasia seja realizada de fato. Com isso colocam telas nas janelas, evitam compromissos sociais ou cumprimentar pessoas, checam a sacola ou bolsa, se não carregam veneno nelas. Isso dá uma noção do prejuízo que essas pessoas sofrem na vida social, pessoal, emocional, entre outros.

 

Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/inicial

 

 

Antes de Hubbie, Albert Einstein já havia previsto com sua Teoria da Relatividade (1908), a expansão constante do Universo, mas não acreditou na ocasião em seus cálculos.

 

Porque apesar de mulher madura estou sempre na busca do ‘casamento perfeito’ e não consigo viver sem um ‘companheiro’? Faz mais de um ano que namoro, mas somos muito diferentes. Sou financeira e espiritualmente independente, mas afetivamente ele é tudo para mim. O namoro está desgastado, já terminamos e voltamos algumas vezes e até me deixou à vontade para romper. Mas se não faz contato após uns 20 dias eu o procuro.

Lia, 40.

 

O fato de ser uma mulher de 40 anos não a isenta de sonhar na vida. Afinal, nossos sonhos são o que nos ajudam a enfrentar o real do dia-a-dia. Você mesma sabe que busca algo impossível, ao sinalizar com aspas ‘casamento perfeito’, e a essa altura realmente soa como algo paradisíaco. Onde está a maturidade?

As prerrogativas que descreve como causas de sua independência e autonomia me levam a pensar que talvez tenha julgado ser possível gozar sua liberdade a partir delas, pois tem seus recursos. E, no entanto, você mesma verifica que é prisioneira de seus sentimentos.

Outra coisa: sua busca, mesmo sabendo-a utópica pela perfeição, não cessa. E porque seu ‘companheiro’ merece as aspas? Fica clara uma frustração com ele de quem tem dificuldades de se libertar. Sua posição na vida é a de enfrentamento ou de fuga? A fuga rende muita queixa e lamúria, um sintoma clássico.

 

 

 

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