Em suas redes sociais, a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores da Rede Oficial de Ensino do Estado de São Paulo), Professora Bebel, publicou que os professores irão à Justiça, caso seja confirmado o congelamento dos salários. O ministro da Economia, Paulo Guedes, vem defendendo o congelamento de salários de servidores públicos por dois anos, por conta da crise do novo coronavírus. A presidente da Apeoesp diz que para o funcionalismo, como um todo, uma medida desse tipo desestimula a permanência no serviço público. “Você acha que um servidor vai se arriscar em uma pandemia por R$ 1.000 de salário e sabendo que não vai ter aumento por dois anos?”, indaga.
PACOTE DE SOCORRO
A deputada estadual Professora Bebel diz que o pacote de socorro aos estados não deve ser condicionado à proibição de reajuste aos servidores de quaisquer categorias. “Os estados têm um compromisso com os seus servidores. Se ele (o presidente Jair Bolsonaro) vetar (a liberação para os reajustes de algumas categorias), vai piorar ainda mais a situação. Então, para que mandar dinheiro se ele vem para punir quem está na linha de frente do combate ao coronavírus”, diz. Em São Paulo, de acordo com a Professora Bebel, o salário de professores da rede estadual inclusive depende de um abono para chegar ao piso nacional de R$ 2.886,24.