Compulsões ou rituais são praticamente sinônimos, e expressam comportamentos ou atos mentais voluntários e repetitivos. Podem estar associados às obsessões ou a regras rígidas a serem seguidas. Lavar as mãos, fazer verificações, contar, repetir frases ou números, alinhar, guardar objetos sem utilidade são as mais frequentes. Promovem alívio na ansiedade das obsessões que invadem a mente, que por sua vez reforçam esse comportamento. Essa associação obsessão x compulsão x alívio dá à compulsão um caráter funcional. Apesar do bem-estar que isso causa, reforça que o sujeito evite enfrentar os medos nos quais o transtorno se origina e um círculo vicioso fica reforçado, assim como seus rituais.
No entanto, nem sempre há uma conexão lógica e racionalmente fundamentada entre a compulsão e do que ela pretende se livrar. Pode-se colocar os chinelos ao lado da cama antes de deitar para que nada de ruim aconteça no dia seguinte, ou dar três batidas numa pedra da calçada ao sair de casa para evitar que a mãe adoeça. Essas ideias de conteúdo mágico assemelham-se às superstições.
O termo ‘ritual’ no TOC carrega um sentido diferente das diferentes religiões e culturas. Enquanto rezar seis ave-marias, benzer-se ao passar diante de uma igreja são intrínsecos à religião e cultura, os rituais do TOC são intrínsecos ao transtorno em si, podendo se valer da cultura para tanto.
Fonte: http://www.ufrgs.br/
No Pantanal Mato-grossense, em uma área de 140.000 km², vivem 1500 espécies de animais, entre as quais jacarés, onças-pintadas, veados, cotias, ariranhas, lontras e o pássaro tuiuiú, símbolo da região.
Meu marido é uma moça de tão educado. Tem um coração de manteiga até que chega alguém em casa e ele começa a falar alto, diz que sou dona da verdade, etc. E se tento enfrentá-lo ele vira mais macho ainda, podendo chegar à agressão física. Mas sem ninguém perto é outra pessoa. Como modificar isso?
Vera/SP, 60.
Na sua descrição fica-me a impressão de haver uma vaidade de seu marido na demonstração de poder sobre você e toda situação. Utiliza-se de você para fazer seu marketing. Não precisa dizer que esse é o ponto fraco dele.
Uma coisa que você não percebeu é que ele precisa de você e não o contrário. Sem você ele não tem como exercer domínio. E uma relação de domínio só existe com a cumplicidade do dominado. Quero dizer com isso que você tem cumprido sua parte, se colocando a serviço dos caprichos dele, e nisso você tem sua cota de responsabilidade.
Vendo por esse ângulo qualquer mudança está em suas mãos. Como? Saindo desse lugar que ocupa na relação com ele quando tem ‘plateia’. E me parece ser esse seu grande problema. Será que saberia abandonar uma posição tão cômoda, que rende tanta queixa, apesar de todo sofrimento? Porque nos identificamos com papéis na vida, e o de vítima é um dos mais frequentes. Abandonar essa posição gera grande sentimento de perda, apesar dos ganhos que só avistamos após atravessarmos para o outro lado.
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