Eliminação do HIV – Município busca o selo de boas práticas com apoio da Santa Casa

Os técnicos do Ministério da Saúde foram recepcionados pela direção da Santa Casa e coordenadores de serviços municipais de saúde. Crédito: Divulgação

 

 

 

Avaliação envolveu visitas técnicas a unidades de saúde de Piracicaba e à maternidade da Santa Casa de Misericórdia

 

 

 

Parceira do Município, a Santa Casa de Piracicaba abriu suas portas na manhã desta quarta-feira, 30, para recepcionar os integrantes do Ministério da Saúde (MS) durante visita técnica para avaliar o fluxo da assistência que a cidade direciona à gestante desde o pré-natal até o nascimento da criança. Eles foram recebidos pelo provedor Alexandre Valvano Neto, pela administradora Vanda Petean, pela enfermeira coordenadora da Maternidade Bianca Valêncio, pela assistente social Adaltiva Gama, pela psicóloga Paula Maia, pela gestora do cuidado Denise Lautenschlaeger e pelo gestor financeiro Wagner Marrano.

A diretora do Grupo de Vigilância Epidemiológica do Município (GVE 20), Karina Contiero explica que se trata de procedimentos importantíssimos para que o Município de Piracicaba conquiste o Selo Prata, de eliminação da transmissão vertical do HIV, que ocorre da mãe para filho durante a gestação, durante o parto e pela amamentação.

Segundo ela, o MS recebeu relatórios deste processo assistencial para levantamento dos indicadores que serão avaliados,  em conjunto com o relatório da visita técnica, até o mês de dezembro, quando o município saberá se conseguiu ou não o selo com base nas metas estabelecidas.

“Acompanhamos os representantes do MS à visita na Santa Casa para validar esses dados e verificar in loco se os protocolos instituídos pelo Hospital, e pelas demais unidades de saúde envolvidas na assistência à mãe e filho, atendem à diretriz nacional de forma a evitar que essa criança nasça com HIV ou com sífilis”, disse Karina.

Ela lembra que para compreender o fluxo da assistência, a equipe técnica visitou unidades de atenção primária de Saúde, Programa de Saúde da Família/PSF, CEDIC,  Saes e laboratórios municipais, finalizando com a maternidade da Santa Casa, que é referência regional em gestação de alto risco.

Segundo a biomédica Fernanda Lopes Conte, da área de diagnóstico do departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, a proposta foi avaliar a linha de cuidado das gestantes vivendo com HIV e dos recém-nascidos expostos. “Vamos avaliar os quatro eixos que compreendem a assistência: diagnóstico, vigilância epidemiológica, programas e serviços e direitos humanos”, disse lembrando que os próximos passos envolvem ações para conquistas posteriores dos selos bronze e ouro.

Também participaram da visita técnica a diretora do Grupo de Vigilância Epidemiológica/(GVE 20), Ana Maria Feijó; o diretor clínico do CEDIC Orival Macruz; a enfermeira do CEDIC Poliana Garcia; a técnica de enfermagem da Vigilância Epidemiológica Elisabete Vicentin Vitti; a coordenadora do Programa de Saúde da mulher Marcela Buoro; e a enfermeira do Pacto pela Redução da Mortalidade Materno Infantil, Valéria Ferreira.

“É com satisfação e boas expectativas que nos colocamos à disposição do Ministério e do Município para que o selo seja, de fato, uma realidade em nosso município e sinônimo de mais qualidade de vida e maior bem-estar às mães e seus bebês”, disse o provedor colocando a Instituição à disposição para o que se fizer necessário.

 

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