‘Singulares’ – Cia Dançurbana apresenta solos de dança, no Sesi

A Cia Dançurbana, do Mato Grosso do Sul, desembarca em Piracicaba com o projeto Singulares – Solos de Dança, com oficina de investigação de dança, realizada ontem, e com as apresentações dos solos ‘Dançar as fúrias’, de Ralfer Campagna, e ‘Talvez seja isso’, de Jackeline Mourão, hoje, 17, a partir das 19h30, no Teatro Sesi (avenida Luiz Ralf Benatti, 600). Em ‘Singulares’, os bailarinos da Cia. Dançurbana experimentam a criação de solos de dança a partir de desejos pessoais. O projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte Circulação e Difusão da Dança – 2022. A produção local é de Vivian Trivelin.

‘Talvez seja isso’ é um processo inacabado que atinge a inquietude, a crítica, a curiosidade. Sobre se perder e alcançar limites e potencialidades. Sobre um corpo capaz de ser o que é: semelhança, singularidade, fragilidade. Investigando as fronteiras, expandindo-se, deixando à mostra as imperfeições. Um gosto de coisas que explodem, aparecem e ressignificam. A intérprete/criadora Jackeline movimenta-se: pequena/grande; frágil/forte; selvagem buscadora/delicado ser. Uma tensão tão violenta que explode e rompe a resistência. Talvez frágil seja ser uma flor, talvez seja ser uma bomba. Talvez seja isso. O solo é encenado por Jackeline Mourão, tem direção e coreografia de Renata Leoni, direção geral de Marcos Mattos, criação audiovisual e trilha sonora de Reginaldo Borges e texto de Maíra Espíndola. A classificação é livre.

‘Dançar as fúrias’. Na periferia do corpo. Corpos estranhos, bizarro, fora dos limites. Corpo bicha, cuir, não-padronizado. Corpo em trânsito, exagerada… descobrindo formas de se mover em sociedade.  Atravessada por corpos e corpas. Atravessando, desconstruindo. Reconstruída. Tombada. O intérprete Ralfer se apresenta, performa a respeito das pessoalidades. Expõe-se. Corpo que quer despir-se de rótulos fechativos. Quer celebrar. Por sob as opressões sobreviver, viver, (re)existir. Festejar com o que restar. O solo é encenado por Ralfer Campagna, tem concepção de figurino por Maíra Espíndola e Ralfer Campagna, trilha remix e projeção de Reginaldo Borges e texto de Maíra Espíndola. A classificação é de 14 anos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima