Douglas Nogueira
É incrível, como o tempo juntamente com o auxílio direto das pessoas, distorce as coisas principalmente na questão datas festivas.
O natal nascimento de Cristo como todos já tem ciência, perdeu há muito tempo aquele brilho que o fazia uma data muito aguardada e comemorada ao chegar. Mas, assim como o natal a páscoa também ruma para o mesmo caminho, pois hoje se pode dizer convictamente que trata-se nada mais nada menos de uma “data comércio”, aonde as vendas de chocolates aumentaram significativamente graças a distorção quem vem sendo realizada ano após ano, onde a mesma vem perdendo o seu foco comemorativo principal a ressurreição de Cristo, para dar espaço ao período sazonal de maior consumo de chocolate por parte das pessoas.
A semana santa, que é o período antecedente ao domingo pascoal, era tida como momento de reflexão, paz e muita oração em anos passados, no entanto hoje, os churrascos e cervejadas são a bola da vez em tal semana, considerada apenas como um feriado prolongado convidativo à gandaia e bebedeira. Além do mais durante o referido período, dificilmente se ouve em conversas o foco principal de tal época, a ressurreição de Cristo, os comentários são focados entre sessenta e setenta por cento nos fatores chocolate e ovos de páscoa, que para as inocentes crianças são proporcionados pelo amigo coelhinho, ou seja, resumindo tudo isso pode-se dizer que é muito chocolate e pouca ressurreição.
O grande e preocupante problema é que pelo os próximos anos, a tendência ao esquecimento por completo do foco principal da época pascoal ressurreição de Cristo, parece ser um fato que infelizmente se consumará. As pessoas adultas já nem se preocupam mais em passarem as crianças o verdadeiro significado da palavra páscoa, tocam o barco com alto grau de displicência esquecendo elas de que com isso o mundo em um futuro próximo, tende a sujeitar-se ainda mais à guerras, tragédias sociais, desacertos políticos e mortes rotineiras, já que os princípios religiosos estão sendo abandonados dando lugar às ganâncias financeiras e à insignificante concorrência humana.
Logicamente que jamais se deve tirar de uma criança o prazer de ser feliz, isso é um crime! Fatores ilusórios típicos da infância como é o caso do coelhinho da páscoa que traz ovinhos de chocolate devem ser respeitados, todavia o ideal é dividir a cabeça da mesma em dois hemisférios, de um lado permitir que a ilusão infantil seja cultivada para o bem-estar da criança, já do outro ir pouco a pouco plantando a realidade da ressurreição de Cristo, que culminará da adolescência em diante em uma maturidade que provavelmente evitará mais um ser ganancioso e longe dos princípios religiosos.
A todo instante se ouve a expressão “A páscoa chegou, hora de comer chocolate.” E a ressurreição onde se encontra? Cadê o respeito e lembrança pela estrela principal da festa? O povo realmente distorceu o foco da época pascoal, certamente prosseguirá por novos tempos, o fato de que a estrela principal da páscoa é simples e horrorosamente o coelhinho que “bota ovinhos” e não Jesus Cristo, além do mais a ressurreição deu lugar à incessante fome por chocolate. O que fazer?
Nós que ainda temos princípios religiosos guardados no mais profundo de nossos eus, temos que nos posicionarmos de forma firme contra tal distorção e tentarmos de uma maneira ou de outra convencermos a sociedade, de que muito chocolate e pouca ressurreição aumentará de maneira relevante os seríssimos problemas de relacionamentos humano que temos enfrentado, portanto só depende de nós indivíduos zeladores de bons princípios.
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Douglas S. Nogueira, Técnico de Planejamento da Manutenção
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