Equipes da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Sema (Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento), realizaram na terça-feira, 2, vistorias nas áreas que estão sendo reflorestadas em 11 propriedades rurais localizadas na microbacias do ribeirão dos Marins, por meio do programa municipal PSA (Pagamento por Serviços Ambientais).
De acordo com a engenheira agrônoma da Sema, Evelise Moda, o desenvolvimento das mudas está acima do esperado, com pegamento de mais de 90%. “No início do projeto já era estimado e considerada normal uma perda de 20% a 30% das mudas, mas com o generoso período de chuvas que tivemos, além das técnicas de irrigação que foram implementadas no plantio e a manutenção frequente, estamos com cerca de 10% de perdas, somente”, explica.
O plantio de aproximadamente 35 mil mudas de espécies nativas em 21 hectares de áreas de APPs (Área de Preservação Permanente) foi realizado em julho de 2022 pela empresa Progaia, ganhadora da licitação para executar o trabalho.
A secretária Nancy Thame destaca que este trabalho está acontecendo de forma inédita dentro do programa PSA, graças ao recurso proveniente de edital da Agência das Bacias PCJ, no qual a Prefeitura de Piracicaba, por meio da Sema, foi contemplada com o recurso de R$ 450 mil para uso em restauração ecológica, sem necessidade de contrapartida.
“A equipe da Sema está constantemente pleiteando recursos com instituições parceiras e com o Governo Estadual para fortalecer nossas ações em prol da proteção do meio ambiente na zona rural. Este projeto é um deles, que se destaca na restauração de ecossistemas degradados e que também contribui para a proteção de nascentes e microbacias no município”, afirma a secretária da Sema, Nancy Thame.
Também participaram da vistoria a técnica da Simap (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente), Juliana Gragnani, a técnica Gabriela Giusti, da Agência das Bacias PCJ, e os engenheiros agrônomos da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada), Henrique Bellinaso e Angelo Cesar Bosqueiro.
Após o plantio das mudas, o trabalho da empresa Progaia continua com a manutenção a cada dois meses, até fevereiro de 2024, período onde as mudas já estarão mais desenvolvidas para crescerem sozinhas. A manutenção envolve vários passos entre a roçagem da área, adubação de cobertura, colocação de iscas para combate de formiga cortadeira, manutenção das cercas nas áreas de pastagem, entre outros.
Após as vistorias, os relatórios elaborados pela Progaia são enviados e aprovados pelos membros da UGP/PSA (Unidade Gestora de Projetos) do programa PSA e dos conselheiros do Comder (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural), para que o pagamento seja liberado à empresa.