“Não perca o otimismo”              

Aldo Nunes

Quando quase tudo parece estar chegando ao fim é preciso pensar utilizando a nossa mente. A nossa mente no momento atual está sobrecarregada, sem energia capaz e necessária para responder sem um tempo necessário que está além das nossas forças físicas mentais. Isso leva um tempo com o qual, ultimamente, a nossa mente não está conseguindo avançar por falta de energia que está os nossos limites físicos. “Os pessimistas veem a dificuldade em cada oportunidade; os otimistas veem a oportunidade em cada dificuldade”. (Winston Churchill). Sou mais um otimista porque entendo sempre que há possibilidade de encontrar uma solução favorável para solucionar uma situação difícil.

O tempo passa e as oportunidades também. Hoje, nós, os mais idosos, que tivemos a felicidade de estudarmos com professores dedicados, sabemos muito bem o estrago que bombas atômicas em 06 e 09 de agosto de 1945 atiradas sobre Hiroshima e Nagasaki no Japão, cujos efeitos perduram, ainda, até hoje; acompanhamos pelos jornais e televisão a explosão do reator nº 4 da fábrica Vladimir Lenin, controlada pela União Soviética, espalhando material radioativo pela Europa e também até hoje sob seus efeitos nocivos. Hoje a energia atômica já está muito mais avançada e mais potente, quase em todos os países do mundo, mas, ainda produzindo seus efeitos, muitos dos quais estamos colhendo resultados dos seus efeitos, somente agora. Já chegamos na Lua e nessa semana assistimos ao lançamento, nos EUA, do foguete para levar uma nave ao redor da Lua para melhor estudar sua parte não visível aqui para nós terráqueos, que explodiu e felizmente não tinha tripulante. Também nessa quinta-feira, 20,  ocorreu eclipse Solar, às 1h35, não visível aqui para nossa região e sim na Austrália. Pergunto: Será que os nossos jovens tem conhecimento disso e entenderam o que isso representa? Aí está uma oportunidade para mais conhecerem sobre astronomia e quiçá pesquisarem possibilidade de estudarem o Sol e a Lua para melhorar a vida aqui na Terra.

Perguntaram-me se eu era a favor ou contra a Inteligência Artificial e respondi: Não, não sou a favor nem contra. A ciência atual já bem explica como funciona a nossa mente, especialmente a de nós mais velhos, já habituados a repetir coisas que não deram certo e continuamos a repeti-las e, por isso, costumo  dizer (em tom de brincadeira) que não vi o dilúvio bíblico, apenas pisei no barro das poças que ele nos deixou; não fui testemunha ocular da história, quem o foi (no meu tempo de locutor de rádio), foi o locutor que transmitia o Repórter Esso que assim dizia: “Aqui fala o seu repórter Esso, testemunha ocular da história, porta-voz radiofônico dos revendedores Esso, com às últimas notícias da UPI – United Press International”; não me esqueço, jamais, da minha infância e da minha juventude: na infância, usando botinas, cabelos meio longos, enrodilhados viajando de trem pela Estrada de Ferro Sorocabana até a Usina São Francisco do Quilombo, bairro de Charqueada, com minha mãe onde ela lecionava, o diretor era o senhor Olênio Veiga, as professoras Luiza, Amália, Carminha, da servente Romilda e seus filhos que cuidava da escola; da minha ida, todos os domingos com meu pai, ao mercado municipal de Piracicaba, para compra de frango carijó para abater em casa, verduras, frutas, carne de porco, linguiça que depois de frita era guardada na banha para serem comidas durante a semana e, não podia faltar pasteis e churro (espécie de bolinho de chuva) que eram nossas sobremesas dominicais, acompanhado do refrigerante Cotubaína, gaseificado, etc.

Não podemos perder as oportunidades. Com elas vamos reativar muita coisa esquecida, corrigir nossos erros, mostrar quem somos, de onde viemos e para onde pretendemos ir. Não somos iguais, somos individuais e precisamos socializarmos para obtermos melhores seres humanos. Nessa sexta-feira, 21 de abril, comemoramos Tiradentes, o alferes Joaquim José da Silva Chavier e aí está a oportunidade para os jovens estudantes lerem sobre história do Brasil e conhecerem quem foi ele com detalhes e o que ele realmente fez em prol do nosso país.

A Lua na sua fase Nova que foi de 20 a 27/04/2023, desta semana que ora finda, dá início a Lua/Crescente que vai até 05/05/2023 na próxima sexta-feira, não estará brilhando em nosso céu com todo seu esplendor e por isso as noites serão mais escuras e o Sol terá mais aparição, menos chuvas e menos calor. As águas do nosso Oceano Atlântico, não estarão em boa temperatura para banho de mar e os ventos polares podem nos trazer ventanias fortes. Espero que este final de semana, véspera do Dia do Trabalho, um dia comemorado, pelo que sei, em quase todo mundo e que aqui para nós é um feriado nacional, vai também prolongar a semana e os municípios turísticos vão ter muita gente. Desejo a todos um bom final de semana e início de outra, pois na próxima quinta-feira 05 de maio, a Lua é Cheia e vamos mais sentir frio, com possibilidade de chuva, comum nessa estação Outono que finda em 21/06/2023, pois tudo está passando tão depressa.

Aldo Nunes, contabilista, articulista de jornais, advogado, Auditor Fiscal de Rendas do Governo do Estado de São Paulo, aposentado (e-mail: [email protected])

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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