Caldeirão Político

PRODUTIVO – I
Em programa de rádio quinta (6), na Educadora, de Mario Luís — entre os mais tradicionais e ouvidos da cidade —, as duas principais lideranças empresariais de Piracicaba, Erik Gomes, do Simespi, e Marcelo Cançado, da Acipi, falaram abertamente o quanto estão preocupados com a instabilidade político-administrativa que Piracicaba pode enfrentar caso a Câmara dê andamento ao processo de impeachment do prefeito Luciano Almeida.

 

PRODUTIVO – II
Além do Simespi e da Acipi, outras entidades setoriais e sindicais também emitirão notas de apoio à governabilidade e repúdio à antecipação das eleições de 2024, como querem os vereadores com esse processo, e este idoso e cansado Capiau já vem observando e alertando desde fins de 2022. Difícil.

 

PRODUTIVO – III
Participou também do programa o titular da Semdettur José Luiz Guidotti Jr, que declarou perplexidade com esse caminho que a Câmara está buscando.

 

PRODUTIVO – IV
Jr. Guidotti disse que a cidade nunca gerou tantos empregos e atraiu tantos investimentos como agora. A prefeitura baterá novo recorde esse ano de oferta de cursos de qualificação, lançará — como lançado está — o maior programa de pavimentação asfáltica, ampliou as equipes do tapa buracos, prefeitura sem papel, inovação e tecnologia na educação.

 

PRODUTIVO – V
“Como pode sermos o quarto município do Brasil em qualidade de vida, o décimo no Brasil e terceiro no Estado de São Paulo em melhor cidade para se investir, e termos que enfrentar essa situação, em um processo de impeachment de um prefeito que não tem um único processo contra ele”, pergunta o secretário Jr. Guidotti. Por isso, fácil para este Capiau entender a perplexidade.

 

PRODUTIVO – VI
Erik Gomes e Marcelo Cançado pediram harmonia entre os poderes e pediram paz pelo bom andamento da cidade. Disseram que nessa guerra política aberta pela Câmara só quem tem a perder é Piracicaba, e consequentemente a população de uma forma geral. E a disputa político-eleitoral, como ficaria, pergunta este Capiau, e por isso sempre cansado e idoso porque o tempo passa.

 

REFORMA – I
Setores como o de Saúde, Educação, Agroindústria, Transporte de Carga e Entidades de Benefícios Sociais devem ter alíquotas diferenciadas, a partir de um novo modelo de arrecadação de impostos, previsto na Reforma Tributária. A projeção foi defendida pelo coordenador do Grupo de Trabalho da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG).

 

REFORMA – II
O formato foi bem visto pelo economista e tributarista, Luiz Carlos Hauly, um dos idealizadores da PEC 110/2019, que prevê novas regras para cobrança de impostos no Brasil. Na avaliação dele, a criação do Imposto de Valor Agregado (IVA) permitirá a instituição de mecanismos para que sistemas de educação e saúde tenham uma alíquota menor, em função da essencialidade das atividades.

 

REFORMA – III
“Na medida em que você tem saúde privada e educação privada, está aliviando o gasto público. Por isso que é de entendimento nacional e dos que estão coordenando a Reforma Tributária, que esses dois setores deverão ter uma alíquota diferenciada, exatamente para diminuir os custos dessas atividades e não onerar com a saída do plano de saúde privado, indo para o SUS, e nem dos alunos da escola privada, voltando para a educação pública”, destaca.

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