Câmara – ‘Precisamos dar voz aos autistas’, diz orador, na Tribuna Popular

Leandro Rafer Venancio da Silva falou sobre o tema na reunião ordinária desta segunda-feira. CRÉDITO: Guilherme Leite

 

Ao ocupar a Tribuna Popular nesta segunda-feira (3), na 17ª Reunião Ordinária, por conta do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado na véspera (2), o orador Leandro Rafer Venancio da Silva defendeu que é preciso “dar voz aos autistas”. Ele ressaltou que o transtorno do espectro autista “não é uma doença” e que a condição está presente em uma a cada 36 pessoas, segundo estudo de órgão de saúde dos EUA.

“Há desinformação na sociedade, que não conhece e entende o autismo. Há muitas lutas sem dar voz aos autistas; precisamos dar voz aos autistas. Muitas vezes ouvimos especialistas falando sobre o tema, mas não as famílias que estão sofrendo. Quando damos voz, nós saímos do anonimato. Mesmo com as limitações e dificuldades, temos que ser ouvidos. Que possamos escutar e entender mais”, defendeu.

“Neste mês tão importante e neste dia que marca a importância de discutirmos mais, quero dizer que o autismo pode ser difícil de compreender. O seu símbolo, que é um quebra-cabeça, é porque imaginavam que o autismo era de difícil compreensão, mas não é. Temos que encontrar o nosso lugar dentro deste mundo”, continuou Leandro.

O orador comentou sobre a aplicação da abordagem ABA (Análise Comportamental Aplicada) nas escolas. “Até vejo com bons olhos a ABA dentro das escolas, pois é a que mais dá resultado com embasamentos científicos que desenvolvem os autistas. Se os profissionais da educação tiverem capacitação, essas crianças poderão ter chances incríveis de aprendizados. Acredito que, com esse modelo sendo implantado, esse treinamento baseado na análise do comportamento vai ajudar as pessoas a desempenharem um melhor trabalho”, completou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima