Alcoolismo (VI) – Síndrome de Abstinência

Para a OMS a dependência é uma decorrência do uso e abuso de substâncias psicoativas. Na luta contra a droga o sujeito passa pela síndrome de abstinência que surge na sua supressão através de um conjunto de sintomas.

Após o organismo se defender da droga, criando mecanismos considerando-a no seu funcionamento, não é difícil imaginar que alguns desconfortos surjam com sua supressão.

O sujeito enfrenta mal-estar, sofrimento mental e físico que varia de acordo com cada tipo de droga (com peculiaridades próprias). O metabolismo fica desajustado e clinicamente revela-se a ausência da substância. A abstinência de álcool e de heroína deixa o sujeito em maior situação de risco se comparado com outras drogas.

No caso de recaída há a reinstalação da síndrome de dependência. Da mesma forma que álcool, solventes e maconha demoram mais tempo para que haja a dependência, libertar-se do uso também é mais difícil. Para o tabaco o tempo é considerado intermediário, enquanto que para o crack e opiáceos em geral o tempo é relativamente curto.

Mesmo quando há longo tempo sem o uso do álcool a reinstalação da dependência é rápida na recaída. Por ser droga lícita é encontrada em todo lugar dificultando a superação da síndrome de abstinência ou controle sobre seu uso, para não falar da estimulação social.

“As pessoas reconhecem cada vez mais que perderam contato com a Natureza e que a antiga sabedoria dos povos indígenas encerra um baú do tesouro do conhecimento sobre o modo de garantir a subsistência”. (James A. Swan)

 

Por que os homens, às vezes, desprezam as gordinhas e preferem as magrinhas? As gordinhas também amam. Não entendo este preconceito!

Eliana.

 

Talvez pelo mesmo motivo que algumas mulheres preferem os sarados. É claro que a questão não é tão simples assim, mas padrões estéticos tidos como belos mudam de acordo com o momento sócio-histórico que vivemos. Houve tempo que as gordinhas eram as mais desejadas. Basta olhar as pinturas de séculos anteriores.

O que aparece em sua questão é o conceito de belo. Supostamente o tido como belo legitimaria a uma pessoa seu poder sexual, na esfera amorosa. Pensando logicamente homens demandam reconhecimento social junto de uma mulher bonita, segundo o que a mídia diz que o seja. O mesmo pode ocorrer com mulheres.

Apesar da imposição de padrões estéticos de beleza, o amor tende a prevalecer. Saber despertar o interesse de alguém através de outros elementos pode ser mais interessante que despertá-lo pela beleza que se vai rapidamente com o tempo.

Quem busca longevidade em um relacionamento deve ir além da beleza, dotar-se de maturidade que sustente as diferenças, suportar frustrações, ceder, abdicar de muita coisa. A beleza física não segura uma relação exceto se os interesses forem estritamente sexuais. A atração pode se iniciar fisicamente, mas o amor precisa de muito mais que um corpo ou rosto bonito que qualquer pessoa pode desenvolver.

 

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