ÉPOCA DE PESCAR TRAÍRA

  Luiz Tarantini        

 

Olá alvinegros apostólicos romanos, muito obrigado pela sua companhia semanal, aqui neste espaço procuramos ministrar as opiniões de uma forma reta e direta, sem meias palavras ou o famoso “jeitinho” para ficar “bem com todos”. Não tenho a pretensão de agradar todo mundo, nem de longe passa isso em meus planejamentos, mas se eu conseguir mostrar sempre a verdade, elogiando e criticando tudo e todos quando necessário, tenho a certeza que os leitores darão o devido crédito. Nem todos querem ou podem falar o que pensam, EU POSSO!

A situação do XV de Piracicaba começa a ficar preocupante, seis jogos, quatro empates e apenas uma vitória, no Barão nenhuma vitória, dos nove pontos disputados em Piracicaba só conquistou dois, e o que mais gera a preocupação foi perder pontos para Juventus e Taubaté que são reconhecidamente inferiores tecnicamente ao time Nhô-Quim.

Cléber Gaúcho é o treinador, e pelas suas mãos, os garotos da base e alguns atletas desconhecidos ergueram a taça da copa paulista com propriedade esbanjando confiança, sentimento esse que até chegamos a ver em Bauru na única vitória do time. De lá para cá o semblante fechado e a postura cabisbaixa incomoda aos torcedores que cobram uma postura mais agressiva e determinada. Não é possível que treinador e toda sua comissão técnica tenham “desaprendido” de como fazer o time buscar os resultados, mesmo com troca de atletas, os que ai estão tem que dar conta do recado, ou simplesmente chegar muito próximo disso, e isto não está acontecendo.

O desgaste dos atletas está sendo colocado como o vilão pelos maus resultados, mas e as outras equipes? Estas não tem que jogar nas mesmas condições? Não temos um campeonato paralelo, estamos na sexta rodada e já existe o famoso “cansaço muscular”? Como será se o XV chegar as semifinais ou até nas finais, vamos perder por não conseguir correr? Quem pode explicar isso melhor é o preparador físico do Nhô-Quim Leonardo Tabai e os dois fisioterapeutas Marcel Guarda e João Zangerólamo, pois esse assunto vai diretamente ao trabalho realizado por estes profissionais.

A luz amarela já apagou e acendeu a vermelha, temos mais cinco jogos dentro do Barão e neste sábado 04/02 o confronto é contra um adversário direto pelo acesso o Novorizontino que venceu a poderosa Ponte Preta por 3×0 na última quarta feira e subiu para o quarto lugar na classificação, posição que deveria estar o alvinegro se não tivesse desperdiçado tantos pontos dentro de casa.

Não dá mais para errar, o time tem que assumir seu papel de protagonista na competição, pois as cobranças já começam a pipocar e estas devem mesmo existir, vindas do torcedor (verdadeiro), da imprensa e entre o próprio elenco e comissão técnica, a cobrança produtiva, aquela que mostra os erros sem alisar ninguém e que serve para erguer o moral e mexer com todos os sentimentos dos envolvidos, pois se não existir essa cobrança o que seria do clube? Um bando fazendo o que quer e recebendo para isso!

Mas toda cobrança tem que ser direcionada, jogar palavras no ar com sacarmos, “ciuminho” e sem nenhuma propriedade não levará a lugar algum, já estou lendo, ouvindo e até vendo alguns que abraçaram Cléber Gaúcho, Douglas Pimenta e os atletas na comemoração do título da copa paulista gritando com a “gralha”, são estes os mesmos dizendo que nada mais presta no XV ou que nunca prestou. É o vício, e quem não tem personalidade nunca se livra de vício nenhum!

 

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