Caldeirão Político

BEBEL
Quando o presidente eleito Lula (PT) estava decidindo sobre o novo titular do Ministério do Trabalho, que será recriado, dois nomes apareciam na lista dos ministeriáveis: do deputado federal eleito Luiz Marinho (PT), que foi convidado e aceitou, e o da deputada estadual Professora Bebel (PT), reeleita no Estado de São Paulo, presidente da Apeoesp. São pessoas, líderes, que convivem com o setor sindical e conhecem as necessidades básicas dos trabalhadores.

 

AUMENTO
As emendas impositivas, agora, serão maiores e passam para R$ 19,2 bilhões a partir do próximo mandato. Foi a maneira com que reagiram ao STF (Supremo Tribunal Federal) o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e o deputado Arthur Lira, presidente da Câmara Federal. Acabaram fazendo, com Lula, um bom acordo político: cada parlamentar poderá apresentar emendas individuais impositivas de até R$ 32,3 milhões cada um, e o Governo é obrigado a pagar.

 

DISPUTA – I
A área social do próximo governo federal está em uma longa e contínua disputa. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) se reuniu, na segunda-feira, 19, com a presidente do PT, deputada Gleise Hoffmann (PR), e reafirmou o desejo de comandar o Ministério do Desenvolvimento Social, pasta que será responsável, entre outras políticas, pela recriação do Bolsa Família. Mas a posição da petista é de que o comando da pasta também é uma demanda do Partido dos Trabalhadores.

 

DISPUTA – II
Reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que Tebet chegou a argumentar que ela poderia fazer uma gestão compartilhada e montar a equipe em conjunto com os petistas. No entanto, Gleise reiterou que a decisão será tomada pelo presidente eleito. Um dos nomes mais cotados para assumir a pasta é do senador eleito Wellington Dias (PT), ex-governador do Piauí.

 

DISPUTA – III
Outra disputa que deve se acirrar é pela presidência da Câmara dos Deputados. A jornalista Mônica Bergamo informa que a derrota imposta a Lira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) estimulou aliados de Lula que fazem oposição ao deputado federal a articular uma candidatura que consiga derrotá-lo na campanha pela reeleição ao cargo, que acontece em fevereiro. Entre os nomes ventilados estão Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSOL) e Luciano Bivar (União Brasil).

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