Caldeirão Político

TROCADO – I
O placar da eleição da Mesa Diretora, que consagrou Wagner de Oliveira como novo chefe do Legislativo, ficou em 13 x 10 contra o concorrente direto, vereador Acácio Godoy (PP). Mas, curiosamente, o mesmo placar não se repetiu em outros cargos. Na disputa para vice-presidente, Rerlison Rezende (PSDB) conquistou 14 x 9, contra Thiago Ribeiro; e na disputa para 2ª secretaria, Zezinho Pereira (União Brasil) também conquistou 14 votos, contra 9 de Ana Pavão (PL).

 

TROCADO – II
Na sequência da votação, a vereadora Ana Pavão preferiu o companheiro de Igreja Quadrangular, vereador Relinho, e como ‘chumbo trocado’, Thiago Ribeiro escolheu o colega de plenário, Zezinho Pereira. Quem estava acompanhando a reunião especial ficou meio sem entender, mas essa diferença é possível porque a eleição da Mesa é feita por candidaturas individuais.

 

CLIMÃO
O “climão” na Câmara antes da votação da nova Mesa Diretora era de bastante apreensão, como sempre ocorre para a escolha de colegiado que irá administrar a Casa. No discurso após ser eleito, Wagnão reforçou o “climão” quando disse que “nem assumi e já jogaram pedras, mas vou juntá-las e construir um castelo da ignorância”. Depois dos bolões da Copa, agora o bolão é de quem assume os departamentos da Casa, assim como os cargos de Assessoria da Presidência.

 

ANISTIA? – I
Em Brasília, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), articula uma PEC que prevê que ex-presidente da República possam se tornar senadores vitalícios, com direito a imunidade, mas que fiquem proibidos de concorrer em eleições. A ideia, que busca proteger o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), é para obter apoio do Partido Liberal para a votação da PEC da Transição, que abre espaço no orçamento para pagamento do Bolsa Família.

 

ANISTIA? – II
A notícia de que a bancada do PT teria “dado aval” para que a proposta fosse discutida na Câmara repercutiu mal nas redes de políticos e movimentos de esquerda. A crítica é que não seria correto dar qualquer tipo de anistia a Bolsonaro, que deve responder por inúmeros crimes, dentre eles alguns ligados a maneira que conduziu a pandemia no País, que resultou em 700 mil mortos.

 

ANISTIA? – III
Matéria da jornalista Andréia Sadi, do Portal G1, a saída é vista por parlamentares como uma “solução política” para Bolsonaro que, se requisitasse por livre e espontânea vontade o mandato de senador vitalício, estaria admitindo que estaria fora das eleições em 2026. O Capiau, idoso e cansado, analisa, bem de longe os fatos de Brasília, e o que parece é que, de certa maneira, o Centrão quer se livrar do ex-capitão, mas sem liquidar com o bolsonarismo.

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