Stress (III) Como Lidar?

 

Para lidar com o stress, é preciso, antes de tudo, reconhecê-lo. Os sintomas incluem manifestações mentais, físicas e sociais. Exaustão, perda ou aumento de apetite, dores de cabeça, tristeza, insônia e sonolência. Uso do álcool e outras drogas como fuga, comportamentos compulsivos também são indícios frequentes.

Preocupação, frustração ou apatia quase sempre estão associadas ao stress que em geral afeta os estudos e a concentração. O Combate à tensão é a habilidade de manter o controle quando situações, pessoas e eventos fazem exigências extremas. Isso percebido, o que fazer? Quais estratégias possíveis?

Independentemente do stress, tomar uma atitude positiva diante da vida é sempre salutar. Ter em vista palavras inspiradoras de sucesso e vitória, mas acima disso, pensar e agir de maneira a alcançar metas. A queixa nunca foi nem nunca será benéfica. Exceto a reinvindicação justa de uma causa, a queixa se presta sempre ao sintoma. Sempre se encontra alguém que compartilhe de nossa queixa. Mas ela reforça ainda mais o stress, dá substância a ele.

O Stress pode ajudar a memória a curto-prazo. A liberação de glicose ao cérebro disponibiliza mais energia aos neurônios, que melhora a construção e recuperação das memórias. Mas um stress prolongado impede a disponibilidade de glicose e atrapalha a memória.

 

“Metade dos problemas ambientais se originam do uso de energia”. (José Goldenberg, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Educação)

 

Um dia desses compartilhei em meu Facebook a imagem de uma mulher ciumenta que apontava a arma ao marido, e surgiu a seguinte pergunta:

‘Qual sua opinião sobre casais que brigam por causa das redes sociais, e alguns até fazem um perfil conjunto? A individualidade não fica comprometida? Seria falta de confiança entre ambos?

Alice.

 

Cada casal estabelece um pacto que é exclusivo aos dois, e isso pode indicar o comprometimento da individualidade nos relacionamentos.

O importante é que as regras sejam claras e ambos joguem limpo, sem defesas, sendo autênticos, verdadeiros. O que é individualidade para mim não é para você, mesmo havendo semelhanças.

Alguns casais têm as senhas um do outro, em outros casos a privacidade de cada um é respeitada. Não há regras externas que digam o que seja certo ou errado. Isso acontecia antes da globalização, onde um jovem e uma jovem eram ou amigos ou namorados. Isso era uma norma, convenção social e todos aceitavam como legítima e válida. Esse laço social não vigora atualmente. A nova ética se constrói individualmente e cada um é responsável por essa construção.

Antes se dizia “eu me casei com você por isso ou por aquilo”. Se hoje isso não acontece mais, a responsabilidade por nossas escolhas aumentou tremendamente.

O pacto de cada um não comporta julgamentos. Mas se uma das partes quer interromper o que antes havia concordado, então há um problema.

 

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