Professores – Apeoesp tem novas ações em defesa da educação pública e da democracia

Fernando Haddad, candidato ao Governo do Estado de São Paulo:  contra o confisco e abrirá diálogo com os servidores, se for eleito. Foto: Divulgação

 

A luta da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de Ensino no Estado de São Paulo), em defesa da educação pública e dos direitos dos professores, é permanente e incansável. Justamente por isso, reunido virtualmente, nesta última quarta (17), o Conselho Estadual de Representantes (CER) da entidade, coordenado pelo presidente em exercício da entidade, Fábio Moraes, aprovou calendário de atividades em defesa da categoria e da democracia, que estabelece entre as ações a participação, nesta sexta (19), às 11 horas, de audiência pública virtual da Comissão de Educação da Câmara Municipal de São Paulo, quando está em discussão o PL 573/2021, que estabelece a gestão compartilhada da rede municipal de ensino, enquanto que, no sábado (20), às  10 horas, no Vale do Anhangabaú, no comício do Movimento Juntos pelo Brasil, que marcará o lançamento da campanha do professor Fernando Haddad ao governo do Estado de São Paulo, que já se declarou contrário ao confisco de aposentados e pensionistas do Estado e garantiu que abrirá diálogo com os servidores estaduais, se eleito. Professores de Piracicaba e região, inclusive, fazem caravana para participarem do evento.

Já para o dia 25 de agosto, às 9 horas, o calendário estabelece participação no ato em defesa do IAMSPE, em frente ao pronto socorro do HSPE,  e de audiência pública SPPREV, que tem como tema “governança corporativa, investimentos e avaliação atuarial”. As inscrições para participar é através do site: www.spprev.sp.gov.br/audienciapublica. Já de de 3 a 6 de setembro serão realizadas  ações de conscientização nas escolas pela defesa da democracia, enquanto que no dia  7 de setembro,  participação no Grito dos Excluídos, e no dia  10 de setembro,  participação nos novos atos em defesa da democracia

Fábio de Moraes diz que “há quase três décadas vivemos uma sucessão de governos de perfil neoliberal responsáveis por medidas retrógradas que implicam no abandono das escolas públicas e em graves ataques à nossa carreira, condições de trabalho, salários e outros direitos. Nosso Sindicato tem feito firme resistência a esses ataques, em muitos momentos evitando seu aprofundamento, reduzindo ou anulando seus efeitos, em outros ainda conseguindo avanços em meio a grandes obstáculos e dificuldades. É inegável que essa situação se tornou mais difícil a partir do golpe de 2016, que retirou a presidenta Dilma Rousseff do governo, contra o qual a APEOESP foi importante protagonista. O governo de São Paulo, sob o comando de João Doria e Rodrigo Garcia, tendo  Rossieli Soares na Secretaria da Educação, aplicou severa política de arrocho e desvalorização contra nossa categoria e fez grandes ataques à escola pública, sempre enfrentando nossa mobilização nas ruas, na Assembleia Legislativa, no judiciário e nos meios de comunicação”, diz.

De acordo com o presidente em exercício da Apeoesp, a luta dos professores repercute na campanha eleitoral  e neste momento em que se inicia a campanha eleitoral para presidente da república, governadores, senadores, deputados federais e estaduais,  não cessa e se amplifica por meios dos Comitês Sindicais e Populares de Luta que se instalam em todas as subsedes. “Levamos nossa pauta, articulada com as reivindicações gerais da classe trabalhadora e da população e à defesa da democracia, que se encontra em risco no nosso país. É dessa forma que a firmeza da nossa luta e a constância da nossa presença em todos os espaços de luta já repercutem na campanha eleitoral levando um dos candidatos a governador se comprometer com pontos importantíssimos da nossa pauta. No caso, Fernando Haddad anunciou que, se eleito, pretende tomar medidas para acabar com o confisco salarial de aposentados e pensionistas, que trabalhará para reestruturar a nossa carreira e que abrirá uma mesa de negociação com os servidores públicos no início de sua gestão, se assim o eleitorado decidir. Isso é resultado de nossa mobilização, mas não cessaremos de lutar, à espera do resultado eleitoral. Continuamos exigindo do atual governo que revogue o confisco, assim como também queremos a revogação da Lei Complementar 1374/2022 (subsídio), a recuperação da nossa carreira, reajuste salarial de 33,24%, aplicação correta da jornada do piso, limitação de 25 estudantes por sala de aula e demais reivindicações. Também estamos cobrando da Assembleia Legislativa que tome uma firme atitude pelo fim do confisco salarial de aposentados e pensionistas”, conclui.

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