Encenada nos palcos pela primeira vez em setembro de 1955, a peça “Pluft, o Fantasminha”, de autoria de Maria Clara Machado, se transformou em um clássico do teatro infantil. Após diversas encenações ao longo dos anos, a peça foi adaptada para o cinema com um belo filme que chega às telonas do Cine Shopping Piracicaba em plena época das férias escolares da garotada. Após algumas sessões de pré-estreia,entra em cartaz também o angustiante “O Telefone Preto”, um dos filmes de terror mais aguardados do ano.
PLUFT, O FANTASMINHA foi a peça teatral infantil de maior sucesso da escritora e dramaturga Maria Clara Machado (1921-2001) desde sua primeira encenação em setembro de 1955. Passados sessenta e sete anos desde sua estreia no palco, a peça ganha sua primeira grande adaptação para o cinema. É o primeiro filme infantil brasileiro em 3D. A trama mostra a inesperada amizade entre o amado e medroso fantasminha Pluft ,que morre de medo de gente, e a menina Maribel. Mas eles se separam quando a menina é sequestrada pelo malvado pirata Perna de Pau, que quer usá-la para achar o tesouro deixado pelo seu avô, o falecido Capitão Bonança Arco-Íris. Na casa abandonada onde o velho morou, Maribel espera pela ajuda de três marinheiros, que saem em uma atrapalhada busca pela garota. Para vencer o pirata, Pluft e Maribel precisarão superar o medo que têm um do outro. O roteiro foi adaptado por Rosane Svartman, que também dirigiu o longa. Nascida em Memphis, no Tennessee (EUA), Rosane está radicada no Brasil desde criança. Nos papéis centrais estão Lolla Belli (Maribel), Nicolas Cruz (Pluft) e Juliano Cazarré (pirata Perna de Pau) e Fabíula Nascimento (Mamãe Fantasma). O longa começou a ser rodado em 2017, mas a pós-produção cheia de efeitos especiais e o fechamento dos cinemas por conta da pandemia COVID-19, atrasaram seu lançamento. Durante as filmagens foi usado um efeito especial original, com os fantasmas sendo filmados debaixo d ‘água. Essas cenas foram rodadas na Escola de Bombeiros em Franco da Rocha, em uma piscina gigantesca, com 6 metros de profundidade.
O TELEFONE PRETO é um filme angustiante e assustador que mistura drama, terror e suspense, com roteiro escrito por C. Robert Cargill e baseado em um conto de Joe Hill, que, como filho do mestre Stephen King, merece créditos. Na trama, depois de ser sequestrado por um sádico assassino de crianças e ficar trancado em um porão à prova de som, o menino Finney Shaw, de 13 anos, começa a receber ligações em um telefone preto desconectado onde ouve a voz das v´timas anteriores do assassino. Elas tentam evitar que o menino sofra o mesmo destino. Enquanto isso, a irmã do garoto, Gwen Shaw, tem sonhos que indicam o lugar onde ele pode estar e corre contra o tempo para resgatar o irmão antes que o pior aconteça. Além dos elogios ao filme, os críticos destacaram as atuações de Mason Thames, como Finney, e Ethan Hawke como o aterrorizante vilão. Mas quem rouba a cena é Madeleine McGraw, como a sensitiva irmã de Finney. O filme leva a assinatura de Scott Derrickson, aclamado como um dos mais competentes diretores de filmes de terror. Prova disso, basta citar dois longas de sua filmografia: “O Exorcismo de Emily Rose” (2005), considerado por muitos o melhor filme de exorcismo desde o icônico “O Exorcista” (1973) e “A Entidade” (2012), , eleito como o terror mais assustador de todos os tempos.