Francys Almeida
Essa é a pergunta que movimenta o cenário político em 2022. Mas quem ajuda a reeleger Jair Messias Bolsonaro? Considerações para reflexão.
1. O presidente Lula, com discursos defendendo aborto. Ora, se não cabe a ele legislar, como defender teses nesse sentido? Fala para esquentar sua própria base.
2. A esquerda radical ajuda a eleger, pois ela criou o bolsonarismo, ainda mais quando impõe regras a uma sociedade que não as aceita.
3. A falta de percepção e consciência de classe, no Brasil de brasileiros com carro financiado, morando de aluguel, devendo cartão, considera-se de classe média e ainda de Direita.
4. A insanidade do ex-governador Ciro Gomes (PDT) e a forma que, por vezes, atropela adversários, principalmente por ser inteligente. Diga-se de passagem, o brasileiro não vota em quem tem algum projeto, prefere populistas, sempre populistas.
5. Os evangélicos ajudam muito Bolsonaro, principalmente quando o tema é aborto, homossexualidade, família tradicional, apesar de, há muitos anos, ver nas igrejas aborto e casos de filhos deficientes de “irmãs” que tentaram abortar, pastores homossexuais enrustidos, além dos incontáveis casos extraconjugais que rolam no meio, lamentavelmente.
6. A imprensa que abre espaço “democrático” para discursos que destroem a democracia. Desconhecem o risco de bater palmas para malucos dançarem, mas mantém a liberdade de expressão do pensamento.
7. A elite do atraso, a mesma que sempre lucrou com a miséria do povo brasileiro, que, sem percepção, deseja ser o que jamais será, pois quem nasceu galinha não vira gavião.
E ainda mais que, em ano eleitoral, quem está com o poder tem a “máquina” e o próprio Maquiavel ensina: como um líder engana a quem precisa ser enganado! É o povo que gosta de ser enganado?
Não se iludam, esse clima de já ganhou me lembra a seleção brasileira de 2006, com quarteto mágico, eliminada nas quartas de final por um time mediano.
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Francys Almeida, advogado