Francys Almeida
A ascensão da direita beligerante criou o termo bandido de estimação, mas como podemos definir? Seriam bandidos pessoas assim como o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB), condenado por assinar contratos?
Ou bandido mesmo é o vereador Laércio Trevisan Júnior PL), que sacou uma arma para seu próprio eleitor que lhe contrariou?
O primeiro foi achincalhado pelo segundo, mas, na escala da “bandidagem”, quem seria o mais bandido? O que comete erro administrativo? Ou aquele que é condenado por crime tipificado no Código Penal? Impondo inclusive grave ameaça?
Seria cômica, se não fosse trágica, essa hipocrisia. Ainda mais de um servidor público, que, em tese, defende a lei. Mas, na prática, o vereador (que não é profissão) tenta manipular a Polícia Civil para intimidar quem lhe é contrário. O maior exemplo: a voz de prisão dada a Walter Koch! Ou ainda o Boletim de Ocorrência que fez alegando que eu o persigo!
Vereador Trevisan Júnior, o que lhe falta, além de caráter, hombridade e lealdade, é vergonha na cara mesmo, algo que seu pai tinha de sobra e sua existência macula a cada dia a memória dele! Recebo, sempre, as mais dignas e emocionantes referências ao senhor seu pai.
Saia, pois, da vida pública, senhor vereador Laércio Trevisan Júnior. Seja coerente, renuncie! Ou será o mais novo bandido de estimação?
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Francys Almeida, advogado, vice-presidente do PCdoB Piracicaba, membro do Conselho do Fundeb e Evangelista Convencionado da Assembleia de Deus-Ministério de Madureira (e-mail: evfrancys@ hotmail.com, telefone celular (19) 9.88506304)