Para comemorar os 100 anos da Semana Arte Moderna – a Semana de 22 -, o Instituto Formar promove oficinas culturais, com exclusividade para os adolescentes que já fazem parte das atividades de Expressão Cultural, Programa de Aprendizagem ou Com-Viver.
De 7 a 25 de fevereiro, os adolescentes poderão participar da Oficina de Iniciação ao Violão com Elcio Luiz, Técnica Vocal com Eloy Porto Neto, Prática de Banda com Evandro Silva, Bateria e Percussão Alternativa com Marcelo Seghese e Canto Coral Teatralizado com Rosângela Pereira, todos professores da instituição.
De acordo com o coordenador cultural do Instituto Formar, Mauricio Ribeiro, o objetivo das oficinas é valorizar a experimentação criativa aplicada ao processo de produção cultural, além de comemorar o centenário do movimento que marcou o início do Modernismo no Brasil. “Pensamos em oportunizar aos adolescentes atendidos pela instituição vivências que ampliassem o seu horizonte cultural. Foi o que os modernistas fizeram em uma semana, no Theatro Municipal de São Paulo, em 1922, e é o que pretendemos, guardadas as devidas proporções, realizar aqui durante um mês. Por isso as oficinas são democráticas. Quem não faz música, vai poder experimentar; quem nunca fez teatro, vai ter a chance de fazer.”
As atividades serão 100% presenciais e realizadas com distanciamento entre os participantes, higienização do local, uso obrigatório de máscara de proteção e respeitando todas as medidas de saúde para o combate à Covid-19.
Em tempo: as oficinas são direcionadas para os adolescentes que já fazem parte dos programas do Instituto Formar. Não há vagas abertas para a comunidade neste momento e, segundo a coordenação cultural, a perspectiva é que se abram novas inscrições a partir de março.
SEMANA DE 22 – A Semana de Arte Moderna aconteceu de 11 a 18 de fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo, no momento em que o mundo assistia ao fim de uma grande guerra. Foi um verdadeiro marco na história de São Paulo, considerada um divisor de águas na cultura brasileira.
O evento foi organizado por um grupo de intelectuais e artistas, como os escritores Oswald de Andrade, Mario de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti. O movimento foi marcado pelo rompimento com o tradicionalismo e a partir deste momento teve início ao Modernismo no Brasil, sinônimo de “estilo novo”.