Inimigos públicos

Francys Almeida

 

Os rumos que a democracia tem tomado são preocupantes, não se debatem mais teses, tudo virou questão pessoal, de modo que apontamentos ou críticas se tornam mísseis na ótica de alguns edis.

Certos edis da Câmara de Piracicaba, de alguns anos para cá, sempre procura “inimigos da Casa”, com o objetivo de se defender de alguns pontos indefensáveis.

Do Lesados Pelo Semae a Walter Koch, temos alguns pontos em comum, principalmente de alguns vereadores: perseguição política; perseguição no ambiente de trabalho; ameaças; a. Law Fare (ações judiciais em grande escala, para perseguição).

O que observamos é que criticar a ideia, ações, se tornou, em Piracicaba, um risco de integridade física, quando não de ameaça até de morte.

Em nome do poder, similar a “síndrome de Lúcifer”, vemos vereadores indo ao fundo do poço moral e ético, em uma escalada violenta para descredibilizar não as ideias, mas a pessoa que critica.

É bem verdade que, para atingir esse ponto, foi necessário a alguns abrirem mão do moralismo que sempre pregaram, colocando sua identidade política no lixo, e a sociedade se apercebeu disso. No entanto, busca “Boi de Piranha” para desfocar suas próprias contradições, similar a um escorpião, como escreveu o advogado e jornalista José Osmir Bertazzoni.

O mais contraditório é ver os aliados de primeira hora sendo descartados, combatidos, achincalhados. Realmente há muita coisa errada e ruim acontecendo, ou então, estamos vivendo uma realidade paralela. Acabou a corrupção?

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Francys Almeida, bacharel em Direito, militante partidário em Piracicaba

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