ESCLARECIMENTO — I
A Smads está reordenando os serviços destinados à população em situação de rua. Após diagnóstico dos serviços existentes, a Pasta realizará unificação do atendimento no modelo Casa de Passagem e ofertará no Núcleo de Acolhimento Califórnia atendimento 24h para pessoas em situação de rua de Piracicaba, bem como para migrantes e trecheiros.
ESCLARECIMENTO — II
Além do pernoite, o novo modelo oferecerá oficinas durante o dia e três refeições para este público, levando em conta os dados do Censo da População em Situação de Rua, realizado em setembro deste ano, que revelou que quase 30% ficou sem comer pelo menos um dia na semana anterior.
ESCLARECIMENTO — III
Neste novo formato, a titular da Smads, Euclídia Fioravante, prevê um impacto positivo no atendimento: “Queremos garantir qualidade de atendimento para todos os públicos em situação de rua, como melhora na articulação da rede de atendimento, especialmente como Centro de Referência da População em Situação de Rua (Centro Pop).”
ESCLARECIMENTO — IV
A Smads vai também constituir uma equipe técnica para o atendimento e acompanhamento psicossocial e o desenvolvimento do Plano Individual de Acompanhamento (PIA), junto ao Centro Pop, visando promover a proteção integral da população em situação de rua, por meio da oferta de espaço de convivência, garantia de segurança alimentar, reinserção familiar e comunitária e apoio para a inclusão no mercado de trabalho ou geração de renda.
ESPAÇO PIPA
O Espaço Pipa esclarece que não é de sua autoria a publicação no jornal A Tribuna do dia 24 de novembro de 2021, com o título ENTIDADES, página A1, no qual relata que a instituição está com problemas em relação a convênio com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, havendo, portanto, um equívoco nas informações da matéria anteriormente publicada.
CONEXIDADES
O ex-prefeito e ex-ministro da Saúde Barjas Negri é um dos convidados do 4º Conexidade no painel “Um novo olhar para a Saúde”. O evento acontece nesta quinta (25) em Olímpia, região de São José de Rio Preto, a partir das 16h30. Barjas debaterá o tema ao lado do prefeito de Serrana (SP), Leonardo Caressato Capiteli; o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, e o diretor-presidente do Butatan, Dimas Covas.
ESCOLINHA — I
A sessão camarária da última segunda-feira (22) foi, com certeza, uma das mais leves e inusitadas do ano. Marcada pela presença de um grande grupo de professoras municipais que lotaram até o limite os lugares reservados ao público no plenário, a sessão transcorreu entre aplausos e manifestações que mais lembraram um antigo programa de televisão. Não faltaram risos e palmas.
ESCOLINHA — II
A presença das professoras foi tão importante que os nobres edis, empolgados com a manifestação da plateia, se revezaram na tribuna da Câmara em referências e loas às professoras – cada um dos nobres se esforçando a valer para ganhar mais aplausos do que o outro. Até vereador que sempre fala mal do movimento sindical resolveu tentar ganhar o seu quinhão de aplausos. Palmas para ele!
ESCOLINHA — III
A verdade é que as professoras deram um show no plenário. Com cartazes e outras manifestações pedindo que os edis aprovassem os projetos de lei do vereador Gilmar Rotta (CID), em benefício da categoria, as professoras mostraram a força da presença do público no plenário da Câmara e fizeram os nobres legisladores se esforçarem para dançar conforme a música do povo. Não é assim que é para ser? Palmas.
BORDÃO
Ainda se lembrando do velho quadro televisivo imortalizado por Chico Anysio, este antigo e idoso Capiau não pode deixar de reconhecer na segura presença do vereador Josef Borges (SD), líder do governo, uma certa semelhança com aquele personagem que sempre se utilizava do bordão: “amado mestre…”. Sempre que alguém se refere ao prefeito Luciano Almeida, o vereador não hesita em defender imediatamente o chefe.
GOVERNISTAS
Afoito na liderança da bancada governista, ao início da sessão o nobre vereador Josef – diante da plateia atenta – pediu uma “questão de ordem” e proferiu sonoramente aos demais colegas: “a bancada governista está liberada para votar como quiser”. Como nenhum vereador ou vereadora se manifestou ou mesmo revelou dar conta dessa “ordem”, alguém mais atento na plateia emendou em voz alta: “Ué? Cadê essa bancada?” Risos geral do público.
MESTRE?
Quem não chama mais o prefeito Luciano Almeida (DEM) de “amado mestre” é o ex-líder do governo, o vereador Zezinho Pereira (DEM). Apesar de pertencer ao mesmo partido de Luciano — ou, melhor dizendo: apesar de ser o único vereador do mesmo partido do Prefeito na Câmara — Zezinho tem ido para o enfrentamento e apontado, com justiça e segurança, problemas que vêm marcando a gestão de Luciano. “Estou com o povo”, diz.
CAMPOS
Outro edil que deixou a sala da escolinha governista foi o nobre e sempre sensato vereador Paulo Campos (Podemos). Sério, comedido e certeiro nas palavras, o vereador afirmou que “não é base do governo” – e que é “independente.” Ainda manifestou sua indignação com o fato de o prefeito, segundo ele, tê-lo desprezado em diversas ocasiões. “Ingratidão a gente não esquece”, disse o vereador.
BASE
A já frágil base governista está ficando cada dia menor? Será que as manifestações populares contra o Prefeito – em especial envolvendo o caso da Pinacoteca, Ilumina, Observatório, Casa do Samba, Biblioteca e outros – está fazendo com que os nobres edis repensem seu posicionamento? Chegar ao fim do ano nunca foi tão importante a um chefe do Executivo. Não é?
REVOLVER — I
Defensor da Semac, secretaria que teria sido negociada como troca de apoio para o Executivo, o nobre vereador Laércio Trevisan Junior (PL) teve dois processos abertos pelo Ministério Público contra ele nesta semana. Relacionados, processos envolvem ameaça e uso de arma de fogo. Tudo o que, a seu tempo, deve ser com toda certeza explicado pelo vereador no mais amplo direito de defesa.
REVOLVER — II
Mas a piada está pronta, e não se pode negar. Misturando revólver e cultura, este Capiau se lembra aqui da frase clássica da peça antinazista de Hanns Jost, encenada em 1933, ano em que Hitler assumiu o poder. A frase acabou atribuída a Herman Göring, chefe da Gestapo e braço direito do Führer, que diz: “Quando ouço alguém falar em cultura, saco o meu revólver.”
REVOLVER — III
Mais humanistas e da área da cultura, há variantes bem mais sensatas dessa frase. De um magnata de Hollywood se ouviu: “Quando ouço falar em cultura, puxo o meu talão de cheques”. Pacifista, há a versão dos anos 60, do “mago” Louis Pauwels: “Quando me falam em revólver, puxo a minha cultura”. Este Capiau, cansado e idoso, também tem a sua: “Quando ouço falar em revólver e cultura, saco o meu humor”.