Francys Almeida
Vivemos dias em que se cumprem as análises dos mais antigos, principalmente na vida cotidiana, com a “era da opressão”. “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor”, ensina Paulo Freire.
As sábias palavras desse ícone da educação brasileira refletem o tsunami de ignorância que vivemos. Temos Uber pagando R$ 7,00 na gasolina e comemorando que “está no poder”; advogados defendendo “intervenção” baseando-se em artigo da Constituição Federal que sequer institui as Forças Armadas como poder.
Oprimir é moda! Há especialistas em redes sociais que apenas vivem de comentar negativamente postagens e humilhar pessoas, mas isso ocorre também no Judiciário, com o conhecido Lawfare, onde se institui inúmeras ações judiciais para determinada pessoa, apenas para dizer: fulano tem “tantos” processos.
Do careca fracassado ao uber falido, político derrotado, há a ponte da opressão, que move a sede de que “se tá ruim para mim, que esteja para os outros”.
No âmbito religioso, a opressão é a presença de demônios em determinados ambientes e sua influência direta sobre as pessoas.
Há, no Novo Testamento, diversas referências à opressão demoníaca: Lucas 4: 18; Atos 10: 38.
As forças do mal invadem o local e o tornam pesado e carregado. Os demônios assediam as pessoas que moram ou frequentam aquele lugar, exercendo pressão sobre elas e, muitas vezes, as levam à exaustão e à depressão. Essa invasão maligna só ocorre quando se dá lugar à ação do diabo, segundo os estudos teológicos.
As árvores se conhecem pelos frutos: os que oprimem nada produzem, são apenas levados e em breve esquecidos.
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Francys Almeida, bacharel em Direito, síndico profissional, militante partidário (PCdoB) em Piracicaba