Setembro é o mês da primavera e também de alerta, representado pela cor amarela. Desde 2015, no Brasil, a Campanha Setembro Amarelo trabalha a prevenção ao suicídio. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. E para falar sobre a campanha em Piracicaba, bem como ações voltadas à saúde mental no município, O Canal da Lili está linkado com o secretário municipal de Saúde Filemon de Lima Silvano, que tem 44 anos, é biomédico nascido em Piracicaba e filho do casal Miriam Fátima de Lima e Valmir Silvano. Filemon Silvano é casado com a biomédica e bióloga Aline Damiani Silvano e pai de Ana Sofia, 10 anos, e Eloá, 6 anos. Ele ocupou o cargo de secretário de Saúde em Rio das Pedras, foi gestor de SADT (Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico) no Hospital Unimed Piracicaba, coordenador de estágio supervisionado da Faculdade União das Américas, em Foz Iguaçu (PR), professor universitário de análises clínicas, controle de qualidade, parasitologia, bioquímica clínica, patologia médica, banco de sangue. Filemon também foi presidente da ABBM-PR (Associação Brasileira de Biomedicina do Paraná) e delegado do CRBM-1 Conselho Regional de Biomedicina 1ª Região.
De que forma, a Secretaria Municipal de Saúde, através do SUS trabalha preventivamente a questão do suicídio em Piracicaba?
Na Rede de Atenção Psicossocial, atualmente, existem seis equipamentos que atuam de portas abertas atendendo a população com sofrimento psíquico. Isso significa que todas as pessoas que chegam serão acolhidas por um profissional capacitado. O Caps (Centro de Atenção Psicossocial) II – Bela Vista atende a população com sofrimento psíquico das regiões Leste, Sul e Centro. O Ambulatório de Saúde Mental Vila Cristina atende a população da região Oeste e o Ambulatório de Saúde Mental Vila Sônia que atende a região norte, o Capsi (Infantil), atende crianças e adolescentes com sofrimento psíquico do município. E o Caps-AD (Álcool e outras drogas) atende as pessoas com transtornos psíquicos decorrentes do uso problemático de substâncias psicoativas. Esses equipamentos também realizam matriciamento junto com as equipes da Atenção Básica, na perspectiva de ampliar o olhar para essa demanda. Temos, ainda, o Consultório na Rua que vai de encontro à população em situação de rua, na tentativa de acolher também suas demandas psíquicas.
Qual é o primeiro passo para o usuário do SUS receber esse atendimento?
Toda a população pode ser atendida, basta a pessoa buscar pelo equipamento de referência da sua região com cartão SUS, cartão do Posto de Saúde que pertence e comprovante de residência.
Com a pandemia, considerando as consequências emocionais do isolamento social, principalmente no ano passado, e as inúmeras perdas de vítimas da Covid-19, aumentou a procura pelos serviços de saúde mental? Qual recado daria para quem precisa de ajuda?
Inicialmente, tivemos uma baixa na procura, principalmente em função do receio das pessoas em sair de casa. Atualmente, o número de procura vem aumentando gradativamente com a queda nos casos de Covid-19 e diminuição das restrições. Meu recado é que todos que precisem procurem pelos serviços na Rede de Atenção Psicossocial. Estamos prontos para escutar e tomando todas as precauções sanitárias na prevenção à Covid-19.
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