Alesp aprova relatório que cria RMP e acata requerimento dirigido à Bebel

Bebel diz que a criação da Região Metropolitana de Piracicaba deve ser “pra valer”, ter recursos e apoio técnico – Foto: Divulgação

O Colégio de Comissões da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) aprovou relatório, nessa terça (17), que cria a Região Metropolitana de Piracicaba, dando o primeiro passo para a aprovação do projeto de lei complementar 22/2021, do governador do Estado do governador do Estado de São Paulo, para que a proposta seja aprovada em plenário. O Colégio de Comissões inclusive acatou requerimento do prefeito da cidade de Laranjal Paulista, Alcides de Moura Campos Júnior, dirigido à deputada estadual Professora Bebel (PT), para que o seu município não seja incluído na Região Metropolitana de Piracicaba.
O prefeito de Laranjal Paulista encaminhou requerimento à deputada Professora Bebel pedindo apoio para que o município permaneça na região de Botucatu depois de participar no último dia cinco de agosto de audiência pública que a parlamentar promoveu para debater a proposta de criação da Região Metropolitana de Piracicaba, que englobará 24 municípios, com a saída de Laranjal Paulista. A argumentação do prefeito de Laranjal Paulista é de que o município tem uma relação mais próxima com Botucatu do que com Piracicaba.
Na audiência, Bebel foi enfática em defender que a criação da Região Metropolitana de Piracicaba deve ser “pra valer” e não para ficar só no papel. “É preciso garantir recursos, apoio técnico”, enfatiza Bebel. A deputada Professora Bebel também ressalta que na audiência pública ficou bastante claro que o projeto precisa ser aperfeiçoado e garantir a participação efetiva da sociedade civil, proporcional ao Estado e municípios, além de garantir recursos para o desenvolvimento de projetos de interesse regionais e o seu gerenciamento.
Bebel está convicta de que a criação das regiões metropolitanas será aprovada e que tem seu total apoio, mas ressalta a importância de que seja um instrumento para “colaboração” entre os municípios, visando contribuir para o desenvolvimento regional e melhoria da qualidade de vida da população. “A reorganização do território paulista deve ser instrumento efetivo de promoção do desenvolvimento do Interior”, enfatiza.

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