Em continuidade à edição anterior, grandes pensadores e a mulher:
“Para a boa ordem da família humana, uns devem ser governados por outros mais sábios do que eles; em decorrência, a mulher, mais débil em vigor da alma e força corporal, está sujeita por natureza ao homem, em quem a razão predomina. O pai há de ser mais amado do que a mãe e merecerá maior respeito, porque a sua concepção é ativa, e a mãe simplesmente passiva e material” (São Tomás de Aquino, século XIII).
“Você não sabe que sou mulher? Quando penso tenho de falar”. (Shakespeare, século XVII).
“Enquanto você repousa, eu descanso”.(epitáfio que o poeta inglês John Donne, século XVII inscreveu na tumba da esposa).
“Ainda que o homem e a mulher sejam duas metades, não são nem podem ser iguais. Há uma metade principal e outra metade subalterna: a primeira manda e a segunda obedece”. (Molière, século XVII).
“Uma mulher amavelmente estúpida é uma bendição do céu” (Voltaire, século XVIII).
“A mulher pode, naturalmente, receber educação, porém, sua mente não é adequada às ciências mais elevadas, à filosofia e a algumas artes” (Hegel, século XIX).
Dando prosseguimento às impropriedades dirigidas à mulher, na próxima edição completaremos a introdução do livro “Psicanálise: Problemas ao Feminino” de Jorge Forbes (Ed. Papirus, 1996).
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“Às vezes um charuto, é somente um charuto”. (Sigmund Freud)
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Estou atraída por um europeu da net que se mostrou convincente e sincero e num longo papo me propôs casamento para vir morar aqui.Deixei claro que quero algo sério com homem experiente, a quem eu possa me entregar sem preconceitos. Falamos de nossas fantasias e quando me pediu fotos de biquíni recusei. Recebi: “Tu és a mulher que eu amo, pena que não acreditas em mim”. Após três meses sem nos comunicar voltei ao tema e respondeu que quer se casar e viver comigo até que Deus chame um dos dois. Essas palavras me balançaram.Sério e determinado de um lado, e acentuadamente sensual e erótico de outro. Exploro minha sensualidade, mas não banalizo o sexo. Levo minha vida de mãe e profissional muito a sério.
Alice.
Talvez sua surpresa resida no fato de nas relações virtuais tudo acontecer velozmente. Fico com a impressão que esteja avaliando as coisas como se fossem reais, em que uma proposta de casamento acontece após uma sucessão de acontecimentos que levam ao seu amadurecimento. As relações virtuais são carregadas de encantamento e magia justamente por não sofrerem a interdição que os encontros reais proporcionam. Obviamente que toda relação virtual fica assim mais fantasiosa e menos pé no chão.Por esse motivo o risco de não dar certo também é maior.
O interessante é sua postura inicial, ‘não preconceituosa’ desencadear preconceitos. Sua vida como mãe e profissional não podem impedir as fantasias próprias de um casal.
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