Festa Julina na Hemodiálise anima pacientes da Santa Casa de Piracicaba

Festa Julina foi realizada nos últimos dias 15 e 16 – Foto: Divulgação

Aos 86 anos e em tratamento há três anos na Unidade de Hemodiálise da Santa Casa de Piracicaba, o Sr. Agostinho Mauriucio não pensou duas vezes para entrar em sintonia com a equipe, durante a festa julina realizada nos últimos dias 15 e 16 para movimentar pacientes, médicos e funcionários. “Este tipo de coisa ajuda os pacientes, porque deixa o ambiente mais feliz”, disse o paciente, deixando um abraço a toda equipe. “Vamos em frente”, disse.

A unidade estava diferente e colorida, com funcionários e alguns pacientes vestidos a caráter. O clima julino ganhou forma também através de músicas e comidas típicas como cachorro quente, bolo e pipoca. Teve até sorteio de prendas. “Mesmo em meio à pandemia, e diante obviamente de todos os cuidados sanitários necessários à proteção de todos, estamos sempre buscando alternativas para levar alegria e descontração aos pacientes; sobretudo, em datas comemorativas”, disse a coordenadora administrativa Luciana Zambon Pedrosa.

Segundo ela, a iniciativa permite sair da rotina e proporcionar momentos diferentes, repletos de energia com o intuito de amenizar a ansiedade proporcionada pelas próprias sessões de hemodiálise, aguçada nesta época de pandemia. “Eles esperam por essas datas e sempre acabam entrando na brincadeira”, disse a coordenadora.

A paciente Lethícia Titonelli, 30 anos, em tratamento desde 2019, também aprovou a iniciativa. “É muito gratificante; a gente está aqui em tratamento e o ambiente não precisa absorver o que estamos passando”, observou. Para Lethícia, este tipo de atividade deixa tudo mais leve fazendo com que as pessoas de sintam mais acalentadas, impactando positivamente no estado de saúde do paciente. “Quando a gente vê que vai ter festinha, já ficamos mais animados porque sabemos que isso deixa a vida da gente mais leve”, considerou

A enfermeira Mileni Leopoldino Sanches Valero ratificou a importância do processo de humanização da assistência para os pacientes em tratamento. “O processo de hemodiálise exige que o paciente permaneça ligado à máquina por pelo menos três vezes por semana, durante quatro horas a cada sessão, o que torna a rotina assistencial pesada”, observou, enfatizando a necessidade de criar alternativas para aliviar o estresse e promover um ambiente mais leve e saudável. “Eles gostam muito de tudo isso”, finalizou.

 

 

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