VISITA LÁ
Interessante que o prefeito Luciano Almeida (DEM) percorreu alguns órgãos e ministérios na viagem a Brasília e, com crachá do Palácio do Planalto, foi recebido pelo presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), conforme foto publicada ontem nesta coluna, com apoio do site da Prefeitura. Todos sabem que, para isso, há um trabalho especial de assessoria política e parlamentar, pois as portas palacianas não ficam muito abertas nem se abrem facilmente. Portanto, ótimo ter feito a visita.
VISITA AQUI
Em consequência, é praticamente certa a visita do presidente Bolsonaro a Piracicaba numa data nem tão distante, dependendo, claro, da sua saúde. É que, para uma visita a um município, sabe a diplomacia do Palácio do Planalto que precisa ter sintonia. Como Bolsonaro está visitando várias cidades brasileiras, Piracicaba não poderia ficar sem sua presença por aqui. Afinal, foi o candidato mais votado entre os mais de 200 mil eleitores, em 2018. E a visita de Almeida lá é mesmo dizer que “pode ir a Piracicaba”.
ESTRATÉGIA
As visitas presidenciais são definidas com estratégias que não podem fugir desse critério, ou seja, o da prevenção. Nos tempos do ex-prefeito João Herrmann Neto — faz falta para “brigar” na atual conjuntura política! —, até ministro de Estado pensava muito para vir a Piracicaba e consultava para saber o que pensava o então chefe do Executivo, porque o próprio organizava os protestos. Só como lembrança deste idoso e cansado Capiau.
TREVISAN
O vereador Laércio Trevisan Junior (PL) contestou notas de observação nesta Coluna, feitas por tucanos do ninho local, sobre Piracicaba como Capital Cultural: E escreveu: “Enganada está a questão da cultura em Piracicaba; o mérito é da atual administração e a comissão de cultura da Semac, que avaliou e escolheu os projetos certos que foram contemplados pelo Governo do Estado; ademais, apenas o ego e o mimimi que já não governam essa cidade”, arrematando: “Piracicaba, Capital da Cultura, sim, mérito desta gestão, Luciano Almeida e professor Adolfo Queiroz”.
EDUCAÇÃO
Os defensores do trabalho do professor João Marcos Tomaziello à frente da Secretaria Municipal de Educação garantem que, durante sua gestão, de menos de cinco meses, foi arrumado o elevador, além de outras boas ações administrativas e pedagógicas. Isso, em outras palavras, quer dizer que o secretário Gabriel Ferrato (DEM), vice-prefeito, encontrou o caminho aberto para o gabinete. Importante é que, a seu tempo, cada um faça a sua parte.
ECOPONTOS
A reclamação é geral sobre os Ecopontos, pois quem descarta reclama das normas instituídas ultimamente, proibindo quase tudo de ser descartado. Há razões e razões, mas é importante que a Prefeitura Municipal mantenha ordem nessa questão de descartes. Todos precisam colaborar.
LIXEIRA?
O fechamento dos Ecopontos tem feito a cidade se tornar um “lixão a céu aberto”, dizem os críticos do prefeito Luciano Almeida. E, principalmente, nas comunidades, que merecem e exigem maior atenção do Poder Público Municipal. Não é só hoje, faz tempo.
DEMISSÕES
Marcão do Povo não se conforma com as injustiças que lhe foram feitas e alega que o prefeito Luciano Almeida (DEM), sumariamente, o demitiu, sem direito de se defender das inúmeras acusações sem provas. Esse “tribunal” é político e terá que ser resolvido, no mínimo, nos partidos que o apoiaram. O jogo político é jogado.
DESGASTE — I
Filipe Fernandes, líder comunitário do Bosques do Lenheiro, comentava com amigos sobre a sua exoneração da Prefeitura de Piracicaba, quando ouviu de um popular: “Você saiu por ser pobre, ele odeia pobre”, referindo-se ao prefeito Luciano Almeida. Não é bem assim, há considerações a serem feitas sobre a caneta que está nas mãos do chefe do Executivo.
DESGASTE — II
O ex-governador Tancredo Neves, das Minas Gerais, dizia e diria agora que o prestígio político de uma eleição, infelizmente, gasta-se quando assume a governança, quando se tem que administrar. Pelo jeito, Almeida está nesse desgaste que não é pecado nem erro. Problema político. E só.
DOAÇÃO?
A líder social Débora das Formiguinhas teve desentendimentos com a coordenação das famílias desabrigadas no Bosques do Lenheiro, depois do incêndio na região. Lives apelativas e um egocentrismo desnecessário não cabem nesse momento. Mas tudo pode ser resolvido com calma e bom senso.
E AGORA?
Representantes do Executivo Municipal foram questionados sobre o que o município vai tomar como providência, para atender aos desabrigados. A resposta assustou a todos: pedir doação! Como assim? É um Poder Público, ou não? Esse tema vai além das dificuldades do momento.
PRESENTE
Em 2019, um incêndio atingiu a comunidade Precisão e o site da Prefeitura Municipal deixou registrada a presença do prefeito Barjas Negri (PSDB), acompanhado pelo então presidente da Emdhap, João Manoel dos Santos, e afirmando que só foi embora depois que tudo foi orientado em termos de solução. Interessante que esse link está circulando.
SOLUÇÃO?
Só que o site da Prefeitura de Piracicaba, na época, não registra uma cobrança geral de política habitacional para a cidade, para a região ou para o Estado ou para o Brasil. Qual será o fim de tanta gente desabrigada, de Norte a Sul, de Leste a Oeste? Como será a partir de agora?