Claudinho Batista

 

Luiz Tarantini

Olá, alvinegros apostólicos romanos, sejam muito bem vindos ao nosso espaço semanal, verdadeiro, sem amarras e livre para falar a verdade sempre, eita como é bom não ocupar cargos arrumados ou nomeações de indicação. “Liberdade” não tem preço!

Hoje quero registrar como o mundo do futebol é para quem é justo e correto, uma caminhada recheada de algumas riquezas que ultrapassam o maldito dinheiro que corrompe pessoas e afastam amigos. Tive o prazer nesses anos todos acompanhando o glorioso Nhô-Quim a oportunidade de conhecer e fortalecer amizades que são até hoje motivo de orgulho para mim.

Outros amigos queridos já trago de uma infância muito bem vivida pelos campinhos de chão batido, ou mesmo nas ruas de asfalto em jogos memoráveis da Rua Alfredo Guedes x Rua Bom Jesus, disputando jogos dificílimos entre “oratório dom Bosco x oratório São Mario”, ou mesmo nos tradicionais jogos interescolares com os ensinamentos do Professor Olavo ….que saudades!

Lá, desta infância não tão distante (rs), trago até hoje nomes como Carlinhos Leite que é o presidente da AR XV, a torcida mais importante do alvinegro que era o rival nas partidas de asfalto, Paulo Carlim que dividia a quadra da escola Barão do Rio Branco, Baby amigo querido jornalista da Gazeta que enlouquecíamos nos “sons” ouvindo o velho e ótimo Rock Pauleira e até um pouco de Punk-Rock. Perdoe-me quem não está aqui registrado, mas tentei colocar um nome de cada origem, são muitos e não caberiam aqui nestas linhas!

Do mundo do futebol o primeiro nome que me vem à memória é de Dr. Renato Bonfíglio. Trabalhávamos juntos no sindicato dos metalúrgicos e quando ingressei na TV Opinião e logo após na rádio Difusora, nunca faltou uma palavra de incentivo ou mesmo um aperto na agenda para uma entrevista ou bate papo. Junto com Dr. Renato vieram muitos outros que estão no meu circulo de amizades e figuram na família “Passe de Letra”, mas em especial quero dar destaque a um profissional acima da média como atleta, e um treinador que tratava seus comandados como filhos, e para quem o conhece,  saber como ele é 100% família, isso era uma honra para seus jogadores.

Claudinho Batista está hoje afastado do futebol profissional, mas seu nome é respeitado dentro e fora do país, suas conquistas e suas glórias estão muito acima, sem nenhuma chance de comparação com o que deixou de conquistar. Seu jeito honesto e sincero de tratar fatos e pessoas, o colocou em um patamar acima da mediocridade e corrupção que impera em clubes de futebol. Claudinho esteve no “Passe de Leta” para uma resenha que foi para lá de emocionante, e com a simplicidade que lhe é peculiar disse que somente tem a agradecer a DEUS pela vida que este lhe proporcionou. Sensacional!

Mas o que realmente mexeu com todos, e fez até este velho corneta aqui se emocionar junto com nosso “emburrado” diretor de áudio “Juninho”, foi à declaração que um dos maiores presentes que ganhou, foi o abraço do pai do atleta Canavarros em seu velório, após a tragédia que ocorreu no “Barão” em 2016. O pai do jovem atleta que faleceu após um mal súbito durante um treinamento o abraçou e disse: Claudinho obrigado pelo que proporcionou a meu filho, ele me dizia constantemente a gratidão que tinha por você pela oportunidade de estar jogando no XV de Piracicaba”

Agora, pergunto a todos os amigos: existe recompensa maior? Parabéns, Claudinho Batista, pelo profissional e principalmente pelo “ser humano” que você é. Sou seu fã, amigo!

 

 

 

 

 

 

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