EDUCAÇÃO
Da exoneração do professor João Marcos Tomaziello, da Educação, resta a pergunta nos meios políticos: quem irá substituir na Pasta o diretor da Escola Estadual Honorato Faustino, considerada a melhor do Brasil? Muita água vai rolar. E o Capiau tem certeza de que, com isso, quem perde é o setor educacional municipal de Piracicaba. E quem ganha é a Honorato Faustino e sua equipe para onde o professor João Marcos retorna na função de diretor.
ENTREVISTAS — I
O CCS (Centro de Comunicação Social) da Prefeitura e a Educativa FM organizaram uma série de entrevistas na semana que antecede o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho. Uma excelente oportunidade para que os secretários municipais e o prefeito Luciano Almeida (DEM) possam revelar quais são os principais projetos da atual Administração voltados ao tema.
ENTREVISTAS — II
A série de entrevistas na Educativa FM começou na segunda, com Nancy Thame. Na terça, o entrevistado foi José Luiz Guidotti Júnior e na quarta foi a vez de Marcos Kamogawa. Hoje (3), o entrevistado será José Vicente Caixeta Filho. As entrevistas se encerram na sexta (4), com a participação de Maurício de Oliveira, presidente do Semae e do prefeito Luciano Almeida (DEM).
ENTREVISTAS — III
A repercussão foi tão positiva, que os secretários municipais e o prefeito já assumiram o compromisso de dar continuidade a série de entrevistas sobre meio ambiente, agora na programa Conexão TV USP, exibido pelo Canal Universitário de Piracicaba (13 da NET). A veiculação das entrevistas acontece sempre às quartas-feiras, a partir das 21h.
EXPANSÃO
Walter Koch, líder do MCCP (Movimento Contra a Corrupção em Piracicaba), informa que o seu trabalho está em expansão na região, com vários contatos: “Estaremos em todas as cidades no entorno de Piracicaba”, afirma.
PROFESSORES
Walter Koch, do MCCP, acredita que “poderiam estar, como secretário municipal de Educação de Piracicaba, o Paulo Freire ou o Papa, mas ainda assim os professores e professoras seriam os mesmos. Estes profissionais precisam ser valorizados e não esculachados. A valorização da educação não se conquista dizendo que o trabalho dos atuais professores é uma porcaria. Nossos professores e professoras são muito bons”.
DERRUBADO
O presidente Jair Bolsonaro vetou três itens da nova Lei de Licitações (Lei 14.017/20), aprovada por meio do PL 6.814/17. Um deles foi o dispositivo que obrigava entes federados a publicarem o extrato do edital de licitação no Diário Oficial e em jornal diário de grande circulação.
ALESP — I
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo publicou, sábado (29), duas decisões sobre medidas de restrição e funcionamento em razão da pandemia causada pela Covid-19. As sessões extraordinárias continuarão em ambiente virtual pelo menos até o dia 13 de junho, assim como as reuniões das comissões permanentes e do Conselho de Ética, e os atos solenes organizados pelos parlamentares.
ALESP — II
Já as sessões ordinárias, sessões solenes, eventos e visitações permanecerão suspensas até 30 de junho. No período, a Assembleia continua com a Tribuna Virtual, espaço diário destinado aos parlamentares para discursos e debates. A atividade virtual é transmitida pela Rede Alesp na TV, YouTube e redes sociais a partir das 13h.
PDT
Nas bandas do PDT de Piracicaba, o caldeirão está fervendo, com a exoneração de Carolina Angelelli do gabinete do vereador Paulo Camolesi (PDT). Ontem, nas redes sociais, circulou manifestação de solidariedade do Diretório Regional do PDT no Estado, reconhecendo os esforços e dedicação da ex-candidata a prefeita em 2020.
IMPRESSO — I
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (Patriota? PP? PSL?) relembram que o ex-governador do RS e do RJ, Leonel Brizola, foi defensor do retorno ao voto impresso até a sua morte, em 2004. Usar o nome do carismático político faz parte de uma estratégia de buscar uma “ajuda improvável” no campo da esquerda e colocar a pauta como “suprapartidária”, não apenas relacionada ao campo bolsonarista.
IMPRESSO — II
Mesmo tendo vencido em 2018, Bolsonaro (Patriota? PP? PSL?) por diversas vezes apontou (mesmo sem provas) que “só venceu porque teve muitos votos”, jogando desconfiança no sistema eleitoral brasileiro. Ele é defensor ferrenho do voto impresso que, conforme discutido por conta da PEC da deputada Bia Kicis (PSL), geraria um comprovante individual para tornar a eleição “auditável”.
IMPRESSO — III
Atualmente, conforme é amplamente divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as urnas eletrônicas passam por uma conferência antes da votação, com a impressão da chamada “zerézima”, em que aponta que o equipamento está sem votos, e, após a votação, são impressos os boletins de urnas. O resultado deste documento deve ser o mesmo que vai ao sistema eletrônico de apuração.
IMPRESSO — IV
A defesa do comprovante individual do voto impresso tem aproximado ciritas e bolsonaristas, o que, em termos de estratégia eleitoral, é válido para o pré-candidato a Presidência pelo PDT, Ciro Gomes. Depois de ter rompido com o que chama de “lulopetismo”, o ex-ministro tem buscado “furar a bolha” e se fortalecer como uma “antipetista” contra Bolsonaro, criando a tão desejada “terceira via”.
IMPRESSO — V
Um dos principais discípulos de Brizola e forte articulador da candidatura de Ciro, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, segue militando pelo voto impresso, sem se importar com a aliança de ocasião com Bolsonaro. “O Brizola já defendia isso há 25 anos. Eu inverto a questão, você não acha curioso os bolsonaristas estarem com o PDT? Se tem alguém que está mudando são eles. Não sinto desconforto em afirmar princípios, convicções”, afirmou à Folha de S. Paulo.
IMPRESSO — VI
Vale ressaltar que, ao contrário de Bolsonaro (eleito por 30 anos como parlamentar e depois como presidente da República), o ex-governador Leonel Brizola tinha o posicionamento em defesa do voto impresso por conta de uma situação real: a fraude comprovada na totalização eletrônica de votos na eleição para governador do Rio de Janeiro em 1982, o chamado caso Proconsult.
IMPRESSO — VII
Em 1982, no final da Ditadura Militar, foi descoberta fraude no sistema eletrônico de apuração dos votos para a eleição a governador do Rio de Janeiro, realizado pela empresa Proconsult. A fraude consistia em transferir votos brancos e nulos a Moreira Franco (PDS, antigo Arena), candidato apoiado pelo regime militar, na disputa contra Brizola. Só foi descoberta por denúncias do Jornal do Brasil.