Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos! Obrigado pela companhia de todos, em nosso espaço aqui em A Tribuna Piracicabana. Essa parceria me enche de orgulho e poder ter a honra de dividir com todos opiniões e pensamentos é maravilhoso. Gratidão eterna a Evaldo Vicente!
A retomada do campeonato paulista da série A2 não foi como o torcedor do Nhô Quim imaginava, até a imprensa local, apostava em uma volta com mais qualidade. Na teoria o tempo de paralisação estava para todos como a oportunidade em acertar detalhes de postura, principalmente no setor de criação e na variação de jogadas de ataque.
Na prática não foi o que aconteceu, o XV se mostrou um time limitado em variantes, e a sequencia de empates já revelava que algo não estava bem. A vitória contra o limitado Monte Azul com placar mínimo reflete o atual momento, um gol de pênalti por mão na bola definiu o placar, mas não impediu um sufoco por parte do time azul para cima do alvinegro.
Os empates frente Agua Santa, Portuguesa Santista, Oeste ficaram de ótimo tamanho, tirando o jogo contra o Oeste o futebol apresentado não é suficiente para o acesso. A derrota para o ainda mais limitado Taubaté que luta para não ficar nas últimas posições é hoje o cartão de visitas do Nhô Quim. Uma melhora real é necessária de forma “urgente”, e contra o RBB nesta sexta (30), às 22h, a vitória é mais que obrigação para a manutenção das primeiras posições na tabela.
O XV já foi ultrapassado pelo Atibaia e perdeu o posto de terceiro colocado que vinha mantendo desde o início da competição, precisa lutar muito e utilizar todas as armas e estratégias para que os times na quinta colocação Juventus, Rio Claro e Portuguesa Santista que estão com cinco pontos atrás, não encostem e até ultrapassem o alvinegro, ficar entre os oito é a meta inicial, mas entre os quatro primeiros tem suas vantagens.
Não adianta agora em redes sociais os torcedores mais exaltados (quase todos) colocarem a culpa no já desgastado Bruninho, tudo bem que ele não é unanimidade e nenhum torcedor morre de amores pelo futebol do atleta (como pessoa é muito simpático e gentil), ele é somente uma das peças do jogo. As criticas nesse momento acredito serem mais direcionadas a postura destes atletas em campo na parte tática.
Sou fã do trabalho de Moisés Ergert, todos sabemos que seu curriculum é campeão e de muito sucesso, mas, exatamente neste momento da competição, o time está desencontrado em campo e sendo presa fácil para seus adversários. A qualidade técnica individual do elenco é muito grande, mas o conjunto está nesse momento comprometido.
Só para não deixar nenhuma dúvida sobre o que este colunista pensa sobre o time do XV e seu comandante, é sem dúvida uma das três forças da competição, igualando em forças com Oeste e Agua Santa, tem um dos melhores técnicos do estado e como todo time jogadores com mais e com menos qualidade técnica, precisa somente ajustar e fazer dar a famosa “liga” entre as peças.
PS: Todos os clubes estão fazendo revezamento de atletas!