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O presidente do Sincomerciários (Sindicato dos Empregados no Comércio de Piracicaba), Vitor Roberto, diz que a entidade tem se colocado de forma flexível para garantir o funcionamento do comércio varejista da cidade, mas que não pode abrir mão dos direitos históricos dos comerciários. A recusa de assinar acordo para abertura do comércio no feriado de Tiradentes, neste último dia 21, de acordo com ele, é em função de a categoria ainda não ter conseguido o fechamento da convenção coletiva da categoria, apesar de a pauta de reivindicações foi entregue ao Sindicato do Comércio Varejista em 18 de agosto do ano passado.
A advogada do Sincomerciários, Vivian Previde, inclusive reforça que a entidade concordou com o aditamento à antiga convenção que garantiu o funcionamento no feriado de 8 de dezembro do ano passado e no horário especial de fim de ano de 2020. “O Sincomerciários tem se postado de forma sensível tanto para garantir as atividades comerciais como do emprego, mas não pode abrir mão dos direitos dos trabalhadores”, ressalta.
Conforme o vice-presidente do Sincomerciários, Roberto Previde, a autorização da abertura do comércio no feriado de Tiradentes foi condicionada ao fechamento da convenção coletiva do ano passado, com as cláusulas sociais, uma vez que o reajuste de 2,94% já foi acertado. “Se o momento está difícil para as empresas, imagina para o trabalhador? Não vamos aceitar que meia dúzia de comerciantes queiram tirar os poucos benefícios que os comerciários conquistaram ao longo de anos de muita luta e esforço. Se aceitarmos o que se vem propondo, o comerciário vai acabar tendo apenas o salário, que já é muito aquém do que merecem”, completa o vice-presidente.