SEM CORNETAGEM

 

Luiz Tarantini

Olá, alvinegros apostólicos romanos! Que prazer ter em mais uma semana a companhia de todos vocês, a satisfação em dividir opiniões e idéias sem amarras de uma forma democrática é sensacional. Mais veículos deveriam experimentar essa sensação de liberdade.

O Campeonato Paulista em suas três divisões principais A1, A2 e A3 estão com jogos de boa qualidade e o equilíbrio nas duas menores A2 e A3 é visível. Na série A1 mais uma vez apostamos que não acontecerá nenhuma zebra, os três grandes da capital, mais os meninos da vila famosa com certeza estarão na disputa do título.

Vamos ao que mais no interessa que é o alvinegro piracicabano que em quatro rodadas segue invicto assim como Oeste e Água Santa. Essas equipes já tiveram pela frente adversários mais fortes e também os mais frágeis, e com planos táticos bem definidos foram passando como um rolo compressor pelos seus oponentes.

No Nhô Quim o desenho tático de Moisés Egert vai se mostrando eficiente assim como em todos os clubes pelo qual passou. Puxando da memória com a ajuda do eterno Marlon Ferreira veio à tona a lembrança que no ano de 2011 quando o XV sagrou-se campeão em cima do Guarani de Campinas nas penalidades máximas, no início da campanha que levou ao título foram cinco partidas invictas.

A história se repete, não com os mesmos protagonistas, mas com a mesma direção e roteiro, os atores principais mudaram, e nem vamos cometer o erro de fazer comparações entre os atletas que conquistaram o título com os meninos de 2021. Seria uma injustiça com ambos os elencos tal situação.

Na história de 2011 os atletas eram diferenciados: Vanderson; Vinicius Bovi, Éverton, Glauber, João Paulo Marlon, Ceará, Diego Araújo, Fábio Santos, André Cunha, Ricardinho, Rodolfo, Paulinho e Adilson. Nada contra os jogadores do elenco atual, mas ainda tem alguns pontos de interrogação, a única certeza é que o comandante está mandando muito bem.

Agora os governadores da maioria dos estados do Brasil decidiram que o lockdown se faz necessário e as federações de todos os cantos do país foram obrigadas a paralisar suas competições. O toque de recolher ficou sem muito sentido, pois treinar pode, mas sem partidas oficiais. Realmente os critérios estão meio confusos.

O que se vê é um corpo doente e cheio de feridas (Brasil), e os defensores dessas chagas (políticos) querendo escolher algumas para curar, deixando outras abertas a própria sorte.  A ganância, briga de egos e até a corrupção está matando mais do que o próprio vírus. Lamentável!

Nós devemos ficar atentos, cuidando de nossa saúde, da família e dos amigos, jamais baixe a guarda e tenha certeza que essa pandemia deve ser levada a sério. A vida de cada um de nós vale muito mais do que qualquer ideologia política ou preferência por siglas.

 

 

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