O secretário da (Semac) Ação Cultural, Adolpho Queiroz, e a diretora do Museu Histórico e Pedagógico Prudente de Moraes, Érica Fernanda Stocco Frasson, doaram maquete do prédio do antigo Matadouro, que fica na avenida Cristóvão Colombo, Algodoal, ao diretor da Emdhap (Empresa Municipal de Desenvolvimento Habitacional de Piracicaba), Sérgio Chaim. O prédio, que é tombado pelo Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba) e data do início do século 20, abriga a sede da empresa.
A maquete foi confeccionada em 2019, por alunos, professores e monitores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC (Pontifícia Universidade Católica), de Campinas, em parceria com o DPH (Departamento de Patrimônio Histórico), órgão vinculado ao Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba).
De acordo com o arquiteto Marcelo Cachioni, diretor do DPH, a maquete do Matadouro e de outros prédios surgiram de uma disciplina na qual os alunos estudam a arquitetura do final do século 19 e início do 20 no Estado de São Paulo. Além das maquetes, também foram confeccionados banners de outros edifícios, que foram expostos no Museu Prudente de Moraes, que recebeu os materiais como doação.
HISTÓRIA
Segundo o historiador do Museu Prudente de Moraes, Mauricio Beraldo, o prédio da Emdhap é importante, já que faz parte da história de Piracicaba. Originalmente, o prédio foi construído em 1913, para ser um matadouro municipal, local para resolver os antigos problemas que existiam nos matadouros anteriores a esse. O novo matadouro começou a funcionar com todas as regras de higiene adequadas exigidas na época. O prédio funciona como sede da Emdhap desde 19 de fevereiro de 2004.