Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos! Minha alegria é poder dividir com todos vocês esse espaço tão valioso e tradicional de Piracicaba. A Tribuna é com certeza o matutino com o conteúdo mais “caipiracicabano” da cidade. É uma honra fazer parte de tanta tradição.
Neste sábado dia (27), começa a série A2 do campeonato paulista. Serão jogos no meio e nos finais de semana em uma competição difícil e sem muita chance de recuperação no caso de um mau começo. Até dia 22/05 que é a data prevista para seu final, os times terão que encarar cada partida como uma final, visto que todos jogam contra todos e as dificuldades em viagens longas e jogos muito próximos não dão chances para treinos, recuperação de atletas desgastados e descanso.
O clube que não se preparou bem em relação à contratação de seu elenco, pensando em ter uma rotatividade de atletas jovens, para que o departamento médico não fique congestionado com estiramentos e contraturas, começará a ver seus adversários se distanciar na ponta da tabela.
Analisando toda a movimentação de contratações dos times participantes, vemos alguns mais bem estruturados e com planejamento muito bem definido e outros que vão arriscar ou em muita juventude ou em muita experiência. Difícil cravar quem está fazendo o correto ou quem está trilhando o caminho da A3.
Já vivenciamos elencos que no papel eram tidos como o melhor de todos os tempos, mas quando a bola rolou nada aconteceu e o descenso se desenhou rodada após rodada. Outros que não tinham expressão nenhuma, com salários atrasados, criticados por imprensa e torcedores e chegaram a títulos e acessos.
Futebol não é uma ciência exata que se pode definir antes do apito inicial o que vai acontecer, pode-se presumir ou ter uma noção de que algum resultado tenha mais probabilidade de estar no final da partida, mas afirmar algo seria muita presunção de qualquer um, por mais tarimbado que seja acompanhando o esporte mais popular do país.
Confesso que para o Nhô Quim meu sentimento é de temor com a aproximação do início, não sei se o fracasso dos últimos quatro anos, misturado com os processos políticos ainda não bem digeridos, misturado com a pouca movimentação e comentários dos torcedores em redes sociais, e finalizando com o momento atual em que estamos vivendo tirou um pouco de minha confiança.
Pela instituição XV, que me apaixonei aos sete anos de idade, ouvindo pelo rádio os jogos que levou o Nhô Quim para a final do paulistão de 1976 contra o Palmeiras de Jorge Mendonça, e depois como presente meu falecido pai Sr. Dirceu, que levou eu e meu irmão Maurílio ao Canindé para ver “ao vivo” o alvinegro Piracicabano confirmar seu vice-campeonato. Eu jamais abandonarei ou deixarei de incentivar, a camisa zebrada que quando entra em campo tudo ao meu redor deixa de ter importância, fico totalmente hipnotizado com tais listras, e eu nunca vou deixar de amar, mas que como nunca antes sentido, o “friozinho” na barriga está diferente, isso eu não posso negar! Mande seu recado pelo e-mail: [email protected] ou pelo WhatsApp (19) 99926-0030.
Luiz Tarantini é repórter esportivo, comentarista esportivo, marketing comercial e colunista.