Comunidade Lago Negro tenta levantar recursos para adquirir área e evitar o despejo

Moradores aprovaram comissão que liderará todo processo – Crédito: Divulgação

A comunidade Lago Negro, na região do bairro Nova Suíça, em Piracicaba, decidiu levantar recursos entre os próprios moradores para tentar adquirir junto aos atuais proprietários a área que ocupam há pouco mais de cinco anos e, assim, evitar o despejo determinado pela Justiça. A decisão de iniciar a arrecadação de recursos entre os próprios moradores foi tomada em assembleia no último sábado (13), à tarde, quando o advogado Nilcio Costa, que integra o mandato popular  da deputada estadual Professora Bebel (PT), esteve reunido mais uma vez com a comunidade para informar da ordem de despejo expelida pela Justiça e da abertura de negociação com os atuais proprietários da área na tentativa de adquirir o espaço e, assim, evitar o despejo.

Na assembleia, ainda, foi constituída uma comissão, composta por lideranças dos cerca de 300 moradores da comunidade, que terá a missão de coordenar todo processo de arrecadação dos recursos e negociação com os proprietários. De acordo com o que foi informado na assembleia, o proprietário da terra avaliou o espaço em R$ 3 milhões, mas está pedindo a metade do valor para vender o terreno.

Diante disso, a comunidade aprovou na assembleia a montagem de uma comissão para elaborar eleições visando constituir uma associação. O objetivo é oferecer, dentro de 30 dias, uma contraproposta para poder garantir a permanência da comunidade na área. A comissão escolhida para coordenar o processo é composta pelas lideranças dos moradores Edilene Souza de Aquino Serodio,  Davi da Silva, José Gomes Magalhães, o Jota;  Uanderson Luiz, e  Antonio Avancini.

Além do advogado Nilcio Costa, Vicente Duarte, o Zoinho, e Bruno Soares, que também integram o mandato popular da deputada Professora Bebel, acompanharam a assembleia. “Viemos representar a deputada, que estava em outro compromisso, mas ela nos garantiu que acompanhará todo esse processo, visando apoiar essas famílias, que em grande parte já construíram suas casas na área”, diz Zoinho.

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