Luiz Tarantini
Olá, alvinegros apostólicos romanos! Muito obrigado mais uma vez pela participação em nosso espaço semanal neste que é hoje sem dúvida alguma, o impresso com o conteúdo mais “caipiracicabano” entre todos, isto sem falar que nos critérios de “ética” sobressai e muito a alguns outros.
A concorrência em busca de valores comerciais sempre foi muito disputada, mas apelar para o desespero de “barganhar” ou “chantagear” patrocinadores dos concorrentes é atitude pequena e muito desleal, mesmo nos dias atuais, aonde muitas posturas deixaram de ser um padrão de moral e educação. DESPRESÍVEL!
Vamos ao assunto que mexe com o coração de quase todos os Piracicabanos, o glorioso Nhô Quim. Este centenário e glorioso clube sonha em voltar a elite do futebol estadual e figurar no cenário nacional, para isso visando estes projetos contratou um novo gerente de futebol, o Sr. Vitor Faustino e mais dez (10) atletas, que se juntaram aos remanescentes da temporada passada e os jovens das categorias de formação, o planejamento ainda teve o cuidado de deixar três vagas das vinte e seis (26) possíveis no elenco, para contratações que se fizerem necessárias, e a meu ver terão que ser utilizadas.
É normal um ou outro jogador não conseguir apresentar o futebol pelo que foi contratado, não se adaptando a esquema tático, cidade ou mesmo por estar longe de familiares e amigos. Situação compreensível ao ser humano, mas fora isso pelos atletas apresentados com média de idade na casa dos trinta (30) anos, as contusões são mais frequentes, principalmente com jogos duas vezes por semana as quartas e domingos, com adversários de cidades distantes aonde a viagem se tornam extremamente cansativas.
Não existirá a partir do dia 28/02 quando inicia a competição, dias para treino, recuperação e descanso, o curto intervalo entre os jogos já é difícil para os mais jovens, imagina para os atletas mais rodados e com a musculatura que já foi exigida e bastante em outras competições.
Nosso momento é de apreensão e de torcida para que tudo de certo e que o planejamento traçado seja bem desenvolvido partida a partida, sempre seremos torcedores fervorosos, mas ao mesmo tempo críticos e cobradores de situações pelas quais já estamos cansados de vivenciar.
Como torcedores não queremos mais as desculpas de sempre: “não deu liga”, “ninguém pode adivinhar se o atleta vai se contundir”, “não tivemos tempo para treinar”, “estamos com dificuldades para contratações”, e como “corneta profissional” não aceitaremos em hipótese alguma esse tipo de desculpas. Todas essas colocações já estão no livro negro de cada ocupante de espaço da imprensa local e regional.
Quantidade e qualidade sempre atraem valores de investimento alto, e isso foi feito nos últimos quatro anos no XV, será que no caso de mais um insucesso, com o planejamento ficando na trave mais uma vez teremos que ficar calados e aceitar com mordaças as imposições de nomes e cargos?
Que venha a série A1 para o alvinegro Piracicabano, o nome, clube e tradição são pequenos demais para as séries menores, somente cabe na segunda e terceira divisão alguns nomes físicos, não o da instituição.