Conselho de Educação física quer fortalecer atividade na pandemia

As demandas foram levadas à Câmara, nessa quarta-feira (27) – Crédito: Assessoria parlamentar

Garantir a boa forma física para fortalecer o cidadão que contrai a Covid-19. Viabilizar o acesso aos serviços profissionais que podem contribuir com a recuperação pós-infecção. Aumentar o número de educadores físicos que estão em atividade e que, junto com os profissionais de saúde, contribuem para a orientação da população na prevenção ao contágio. Essas são algumas das razões que motivam o CREF (Conselho Regional de Educação Física) a buscar apoio para que Piracicaba considere as academias como serviços essenciais durante a pandemia.

As demandas foram levadas à Câmara, nessa quarta-feira (27), pelo presidente do conselho da 4ª região, Nelson Leme da Silva Junior, e por representantes da categoria. Eles buscaram nos vereadores André Bandeira (PSDB) e Gilmar Rotta (CID) apoio para, em diálogo com o Executivo, corrigir o que apontaram como “erro” no decreto que ampliou as restrições no funcionamento de academias e prestadores de serviços. “Nosso objetivo é de que o serviço volte a ser considerado essencial, como foi até dezembro, a fim de que todos esses benefícios possam ser levados à população”, disse João Francisco Godoy, também conselheiro da entidade.

Roberto Andreatto, proprietário de uma academia da cidade, apontou que muitos frequentadores fazem suas atividades nos fins de semana apenas, o que agora foi impossibilitado. “Temos cumprido todos os protocolos para garantir a segurança dos nossos clientes e, com as restrições, estamos deixando de prestar um serviço importante tanto para o restabelecimento de quem já saiu da doença quanto para oferecer orientações importantes para evitar a transmissão”, disse.

O presidente da Câmara, Gilmar Rotta, sugeriu que o vereador André Bandeira, autor da lei que estabelece serviços de educação física como essenciais na cidade, busque, junto à Procuradoria Geral do município, diálogo que traga uma solução ao impasse. “É necessário que o Executivo compreenda a importância do setor neste momento. Vamos discutir a possibilidade de alteração do decreto”, disse André Bandeira.

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